GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ Governo do Estado do Paraná

Com intuito de aprofundar a discussão sobre o trânsito e o desenvolvimento de ações com foco na promoção da saúde e mobilidade segura e sustentável, a Secretaria Estadual da Saúde, em parceria com a Escola de Saúde Pública do Paraná, promoveu nesta quinta-feira o VIII Fórum Estadual do Programa Vida no Trânsito do Paraná. O evento ocorreu de forma online e contou com a participação de cerca de 200 pessoas. O Programa Vida no Trânsito tem como objetivo promover intervenções efetivas com foco na prevenção para redução das mortes e feridos graves, segurança das vias e dos veículos, comportamento dos usuários e também dos serviços de emergência. Atualmente, 14 municípios já implantaram o programa. Durante o encontro, temas como doenças crônicas, poluição do ar, sonora e saúde mental foram discutidas e inseridas na temática do trânsito. No Paraná, de acordo com o Sistema de Informações de Mortalidade, foram registradas 2 mil 526 mortes em decorrência de acidentes de trânsito em 2022. Cerca de 34% eram ocupantes de automóvel ou caminhonete, 28% ocupantes de motocicleta, 17% pedestres e 5% ciclistas. A maioria envolveu adultos com idades entre 20 a 59 anos, com predomínio na faixa etária entre 20 a 29 anos. Destes óbitos, 81,9% foram do sexo masculino. Os municípios que desenvolvem a metodologia do Programa Vida no Trânsito demonstram uma redução maior de óbitos e internações quando comparados aos demais. De 2018 a 2022, o conjunto de 14 municípios aderentes ao programa registrou uma redução de 3,9% no número absoluto de óbitos por lesões de trânsito. Com relação à taxa de internamentos por lesões de trânsito, de acordo com o Sistema de Informação Hospitalar, o Paraná inteiro teve queda de 5,65%, mas nos 14 municípios o resultado foi 31,79% menor. Os acidentes de trânsito geram um alto custo para a saúde pública. Cada sinistro de trânsito fatal, com óbito no local, nas rodovias estaduais e nos trechos das rodovias federais situados no Paraná, custa aproximadamente 935 mil reais. Os sinistros com vítimas não fatais custam em média 143 mil reais. (Repórter: Nathália Gonçalves)