GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ Governo do Estado do Paraná

Termina no final de setembro o prazo para que todos os municípios do Paraná informem à Sedest, Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, os endereços nas suas cidades para a coleta de lâmpadas. Os materiais, com alto índice de poluição ao meio ambiente, devem ser recolhidos pela empresa Reciclus, de acordo com o Termo de Compromisso firmado entre as duas partes e o Ministério Público do Paraná. Também integram o acordo o IAT, a Fecomércio e a Associação Comercial do Paraná. São lâmpadas que foram recolhidas pelos municípios e que devem ser descartadas de forma adequada. Segundo a Sedest, 89 municípios ainda precisam preencher o formulário e indicar a quantidade de materiais a serem coletados pela Reciclus. O documento é importante para que a empresa programe a coleta dos materiais para destinação adequada, sem comprometer a saúde humana e o meio ambiente. São lâmpadas fluorescentes tubulares, a vapor de mercúrio, vapor metálico, vapor sódio, compactas, de luz mista, tubos e bulbos de vidro, LED e outras fabricadas a partir de novas tecnologias. Entre as substâncias químicas desses resíduos estão os metais pesados que, uma vez ingeridos ou inalados pelo ser humano, podem causar graves problemas de saúde. Além disso, o mercúrio contido na lâmpada fluorescente, se descartada incorretamente, contamina o solo, os cursos d’água e os organismos, como a biota aquática. Prefeituras, comerciantes e demais geradores que descartarem lâmpadas fluorescentes a céu aberto ou as destinarem de forma errada à coleta seletiva ou convencional podem ser penalizados com multas de cinco mil a 50 milhões de reais. O Termo de Compromisso firmado no início deste ano prevê, também, o Plano de Logística Reversa com a implementação de pontos de entrega voluntária nos municípios. Assim, os consumidores vão ter onde destinar suas lâmpadas de uso domiciliar junto ao comércio local com a destinação final adequada. Esses pontos de entrega devem ser instalados pela Reciclus, com um local nas cidades com até 10 mil habitantes, dois nas cidades de 10 a 25 mil habitantes, e três locais nos municípios com população entre 25 e 40 mil habitantes. Para cidades com mais de 40 mil, a conta é de um ponto para cada 10 mil habitantes. O plano deve ser implantado até 2026 nos 399 municípios do Paraná. (Repórter: Felippe Salles)