PCPR mira integrantes de associação criminosa ligada a fraudes contra o Nota Paraná
16/12/2021
A Polícia Civil do Paraná cumpriu 45 ordens judiciais, nesta quinta-feira, contra integrantes de associação criminosa ligada a fraudes contra o programa Nota Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação conta com o apoio da Receita Estadual, Ministério Público do Paraná e Polícia Científica. Dentre as ordens judiciais foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, 10 apreensões de veículos e 15 bloqueios de contas bancárias e aplicações financeiras no valor de 440 mil reais cada. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. As investigações começaram após a Coordenação Geral do Nota Paraná identificar diversas irregularidades e fraudes a partir de entidades beneficentes e empresas participantes do programa. O delegado da Polícia Civil, Rafael Bacelar, destacou a importância das investigações para assegurar a destinação correta dos recursos do programa.// SONORA RAFAEL BACELAR.//
As empresas subvertiam o lançamento das notas para entidades sociais sem o consentimento dos consumidores. Algumas entidades sociais, com objetivo de benefício próprio, furtavam urnas contendo notas fiscais doadas a outras instituições. O grupo é investigado por estelionato contra a administração pública, já que prejudicava outras instituições beneficentes e o Estado. A Polícia Civil também apurou que essas instituições empregavam irregularmente os créditos obtidos no Nota Paraná sem que houvesse comprovação da utilização na atividade de entidade social. Durante as diligências, ainda foi apurado que membros da diretoria e do conselho fiscal dos órgãos recebiam pagamentos em valores substanciais e sucessivos. (Repórter: Felippe Salles)
As empresas subvertiam o lançamento das notas para entidades sociais sem o consentimento dos consumidores. Algumas entidades sociais, com objetivo de benefício próprio, furtavam urnas contendo notas fiscais doadas a outras instituições. O grupo é investigado por estelionato contra a administração pública, já que prejudicava outras instituições beneficentes e o Estado. A Polícia Civil também apurou que essas instituições empregavam irregularmente os créditos obtidos no Nota Paraná sem que houvesse comprovação da utilização na atividade de entidade social. Durante as diligências, ainda foi apurado que membros da diretoria e do conselho fiscal dos órgãos recebiam pagamentos em valores substanciais e sucessivos. (Repórter: Felippe Salles)