Paraná encerra colheita de cevada, última cultura da safra de inverno
21/11/2024
As condições climáticas ajudaram nesta última semana e a colheita de cevada da safra de inverno 2023/24 terminou no Paraná. A estimativa atual indica produção de 286 mil toneladas, número 8% maior que no ciclo anterior. A regional de Guarapuava, ainda que tenha plantado área menor à de Ponta Grossa, se manteve como a principal na produção do cereal. Esse é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária preparado pelo Deral, o Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. O documento também destaca na semana de 15 a 21 de novembro o início da colheita da safra de verão 2024/25, com 342 hectares de batata já retirados. A cevada foi cultivada em 78 mil hectares do Paraná, área 7% menor ao semeado no período anterior, conforme explica o analista de cevada no Deral, Carlos Hugo Godinho. // SONORA CARLOS HUGO GODINHO //
Praticamente 30% do que foi colhido no ano passado teve como destino a ração, por conta do excesso das chuvas, o que limitou a oferta de cevada paranaense para as indústrias. Em consequência disso, a importação alcançou 363 mil toneladas até outubro deste ano. Além disso, o boletim aponta que a batata é a primeira cultura de verão a ser colhida no Paraná. Nesta primeira safra 2024/25 foram semeados 16 mil e 600 hectares, e já foram colhidos 342 hectares. A expectativa é que ao final do processo sejam extraídas 527 mil e 900 toneladas. A Ceasa Curitiba começou a semana com a saca de 25 quilos de batata cotada a 85 reais ou 3 reais e 40 centavos o quilo. Esse preço no atacado está 34,6% abaixo em relação ao mesmo período da semana passada e 15% menor à cotação do mês anterior. No varejo os preços de outubro tiveram aumento de 23,8% e passaram a 6 reais e 40 centavos o quilo, contra 5 reais e 17 centavos de setembro. Quem explica esse cenário é o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista de olericultura no Deral. // SONORA PAULO ANDRADE //
O boletim também registra que nos primeiros dez meses deste ano as exportações paranaenses do complexo soja tiveram aumento de 11,7% comparado com o mesmo período do ano passado. Em relação à safra, as perspectivas são de boa produção, com possibilidade de atingir mais de 22 milhões de toneladas. O boletim também tem informações sobre leite e suínos. Todos os dados podem ser acessados no site agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)
Praticamente 30% do que foi colhido no ano passado teve como destino a ração, por conta do excesso das chuvas, o que limitou a oferta de cevada paranaense para as indústrias. Em consequência disso, a importação alcançou 363 mil toneladas até outubro deste ano. Além disso, o boletim aponta que a batata é a primeira cultura de verão a ser colhida no Paraná. Nesta primeira safra 2024/25 foram semeados 16 mil e 600 hectares, e já foram colhidos 342 hectares. A expectativa é que ao final do processo sejam extraídas 527 mil e 900 toneladas. A Ceasa Curitiba começou a semana com a saca de 25 quilos de batata cotada a 85 reais ou 3 reais e 40 centavos o quilo. Esse preço no atacado está 34,6% abaixo em relação ao mesmo período da semana passada e 15% menor à cotação do mês anterior. No varejo os preços de outubro tiveram aumento de 23,8% e passaram a 6 reais e 40 centavos o quilo, contra 5 reais e 17 centavos de setembro. Quem explica esse cenário é o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, analista de olericultura no Deral. // SONORA PAULO ANDRADE //
O boletim também registra que nos primeiros dez meses deste ano as exportações paranaenses do complexo soja tiveram aumento de 11,7% comparado com o mesmo período do ano passado. Em relação à safra, as perspectivas são de boa produção, com possibilidade de atingir mais de 22 milhões de toneladas. O boletim também tem informações sobre leite e suínos. Todos os dados podem ser acessados no site agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)