Rede estadual de ensino atende mais de 15 mil estrangeiros de 78 nacionalidades
25/06/2025
A rede estadual de ensino do Paraná atende atualmente mais de 15 mil estudantes estrangeiros, incluindo migrantes, refugiados e apátridas, vindos de 78 países. Os grupos mais representativos, compostos por venezuelanos, haitianos e paraguaios, totalizam cerca de 12 mil matrículas. Diante do aumento dessa demanda, especialmente de alunos com domínio limitado ou inexistente da língua portuguesa, escolas estaduais têm implementado estratégias de acolhimento e apoio pedagógico voltadas à promoção da integração linguística e cultural, com foco no processo de adaptação durante os primeiros meses na rede estadual. Um exemplo é o Colégio Ivonete Martins de Souza, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Desde o ano passado, o local passou a receber um número crescente de imigrantes, e hoje já conta com aproximadamente 60 estrangeiros matriculados. Diante das dificuldades enfrentadas por professores e funcionários, especialmente no acolhimento e na comunicação em sala de aula, a escola propôs a inclusão dos alunos no Programa de Melhoria da Aprendizagem da Secretaria de Estado da Educação, que é direcionado ao ensino do português como segunda língua. A iniciativa é coordenada pela professora Franciele Pacheco das Neves e conta com materiais didáticos voltados ao ensino do português para estrangeiros. As aulas são aplicadas uma vez por semana, no contraturno, e já contam com a participação dos dez estudantes. A seleção deles foi feita por meio de um levantamento interno. Com a ajuda de ferramentas digitais de tradução, cada estudante foi convidado a conhecer o projeto, mediante autorização dos responsáveis. Milka Zuluy Pérez Vielma, venezuelana de 15 anos, aluna do 1º ano do Ensino Médio, conta que a iniciativa já trouxe resultados positivos e diz que a professora ensina muito bem. // SONORA MILKA ZULUY PÉREZ VIELMA //
O Colégio Estadual Cívico-Militar Emília Buzato, em Campo Magro, também na Região de Curitiba, é outro exemplo. Na unidade, a estratégia de acolhimento combina aprendizagem, integração e cidadania, e tem surtido resultados positivos. Atualmente a iniciativa conta com cinco estudantes, sendo quatro haitianos e um cubano que atuam como monitores voluntários. A escola ainda desenvolveu, de forma independente, o projeto Saberes, que acontece uma vez por trimestre, envolvendo todos estudantes da escola em atividades pedagógicas interdisciplinares criativas e avaliativas. (Repórter: Gustavo Vaz)
O Colégio Estadual Cívico-Militar Emília Buzato, em Campo Magro, também na Região de Curitiba, é outro exemplo. Na unidade, a estratégia de acolhimento combina aprendizagem, integração e cidadania, e tem surtido resultados positivos. Atualmente a iniciativa conta com cinco estudantes, sendo quatro haitianos e um cubano que atuam como monitores voluntários. A escola ainda desenvolveu, de forma independente, o projeto Saberes, que acontece uma vez por trimestre, envolvendo todos estudantes da escola em atividades pedagógicas interdisciplinares criativas e avaliativas. (Repórter: Gustavo Vaz)