38 mil pessoas já responderam à pesquisa inédita do perfil socioeconômico do Paraná

30/06/2025
O Governo do Paraná está perto de concluir o mais amplo estudo já feito para traçar o perfil demográfico e socioeconômico da população do Estado. Coordenada pelo Ipardes, a Pesquisa por Amostra de Domicílios do Paraná já ouviu quase 38 mil residentes em 290 municípios. A partir dessas informações, são gerados indicadores sobre moradia, trabalho, renda, escolaridade, hábitos e condições alimentares da população. Até o momento, os pesquisadores contratados pelo Ipardes visitaram cerca de 58 mil domicílios ocupados em todas as regiões do Estado, o que representa 75% da amostra prevista. Em 115 cidades, os trabalhos já foram concluídos após atingir a meta de entrevistas. Em outras 68, já foi superado 80% do objetivo estipulado. Em cerca de 7.500 residências, os moradores recusaram responder os questionários, enquanto em outras 13 mil os residentes estavam ausentes no momento da visita. Nestes casos, os pesquisadores deixaram cartas para agendar novas entrevistas. Por isso o Ipardes alerta para a importância de que a população confira correspondências com regularidade. Com o avanço da coleta, a estimativa é de que os primeiros resultados sejam divulgados ainda neste ano. Os dados são disponibilizados ao público em um painel interativo no site do Ipardes. Com meta de 60 mil entrevistas, a pesquisa tem quase o triplo da amostragem da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, que abrange cerca de 20 mil pessoas no Paraná. O presidente do Ipardes, Jorge Callado, destacou o impacto dessa iniciativa na formulação de políticas públicas. // SONORA JORGE CALLADO //

A iniciativa é financiada com recursos do Fundo Paraná, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que é abastecido com 2% da receita tributária anual do Estado. As entrevistas duram entre 10 e 15 minutos. Os pesquisadores estão identificados com coletes do Ipardes, crachá com foto e materiais informativos sobre a pesquisa. Todos os dados coletados são anônimos e protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados. (Repórter: Gustavo Vaz)