Abelhas sem ferrão transformam escolas do Paraná em laboratórios ambientais
20/10/2025
Nas escolas estaduais do Paraná, as abelhas sem ferrão deixaram de ser apenas tema de aula para se tornarem protagonistas da aprendizagem. Em colégios da rede estadual como o Júlia Wanderley e o Leôncio Correia, em Curitiba, as colmeias instaladas nos pátios, nas árvores e até nas paredes viraram parte da rotina dos alunos. Entre as atividades que passaram a fazer parte da rotina de aprendizagem está a alimentação das colmeias, o estudo do comportamento das espécies e o equilíbrio da natureza. A iniciativa surgiu da proposta de Educação Socioambiental Interdisciplinar, integrante da grade curricular dos alunos do Ensino Médio, que usa a criação de abelhas nativas como porta de entrada para o ensino sobre biodiversidade, sustentabilidade e ciência. Os colégios Júlia Wanderley e Leôncio Correia fazem parte de uma rede crescente de escolas estaduais que desenvolvem projetos próprios de meliponicultura educativa, inspirados em ações como o Poliniza Paraná e os Jardins de Mel de Curitiba, mas com foco direto no ambiente escolar e no protagonismo dos alunos. Gustavo Aguiar da Silva, estudante do 1º ano do Colégio Leoncio Correia, em Curitiba, conta sobre sua experiência. // SONORA GUSTAVO CORREIA //
O Paraná tem hoje mais de 30 espécies de abelhas nativas sem ferrão catalogadas, fundamentais para a polinização da Mata Atlântica e para a produção de alimentos. O Poliniza Paraná, um dos principais projetos dessa área, já conta com mais de 200 meliponários distribuídos em 29 municípios, instalados em parques urbanos, Unidades de Conservação e edifícios públicos, como os Palácios Iguaçu e das Araucárias. Nos próximos meses serão implantadas 87 novas colônias de abelhas nativas sem ferrão, com investimento estimado em 92 mil reais. (Repórter: Victor Luís)
O Paraná tem hoje mais de 30 espécies de abelhas nativas sem ferrão catalogadas, fundamentais para a polinização da Mata Atlântica e para a produção de alimentos. O Poliniza Paraná, um dos principais projetos dessa área, já conta com mais de 200 meliponários distribuídos em 29 municípios, instalados em parques urbanos, Unidades de Conservação e edifícios públicos, como os Palácios Iguaçu e das Araucárias. Nos próximos meses serão implantadas 87 novas colônias de abelhas nativas sem ferrão, com investimento estimado em 92 mil reais. (Repórter: Victor Luís)


