Acolhimento e integração: Paraná assina cooperação com órgão da ONU para migrantes
23/06/2025
O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania, assinou nesta segunda-feira um memorando de entendimento com a OIM, Organização Internacional para as Migrações, braço da ONU. O documento abre portas para a cooperação em ações de recepção e integração econômica de cidadãos que chegam ao Estado em busca de recomeços. O memorando com a OIM ocorre na Semana do Migrante e do Refugiado, que acontece de 23 a 27 de junho. O secretário da Justiça e Cidadania, Valdemar Bernardo Jorge, destaca que a parceria com a OIM reforça o compromisso do Paraná em acolher migrantes e refugiados com dignidade. // VALDEMAR BERNARDO JORGE //
O chefe de missão da OIM no Brasil, Paolo Giuseppe Caputo, disse que o Paraná tem sido capaz de incluir os migrantes em suas atividades e elogiou o trabalho feito no Estado. // SONORA PAOLO CAPUTO //
Durante o evento de assinatura do memorando, migrantes, instituições e empresas compartilharam experiências positivas. O secretário Valdemar Bernardo Jorge lembrou que é filho de portugueses e citou outras ondas migratórias que ajudaram a construir o Paraná, como de italianos, japoneses, africanos, haitianos, venezuelanos, cubanos, sírios e ucranianos. Ele também destacou a criação da Superintendência-Geral de Governança Migratória, que apoia a integração de migrantes e refugiados à vida social, cultural e econômica do Estado. O órgão abriga o Centro Estadual de Informações para Migrantes, que funciona no centro de Curitiba. O superintendente de Governança Migratória da Seju, Gilberto Antonio de Souza Filho, destaca que a chegada de migrantes contribui para a economia estadual. // SONORA GILBERTO FILHO //
Atualmente, a maioria dos migrantes que chegam ao Paraná vem da Venezuela. Segundo a OIM, o Estado é o segundo que mais recebe venezuelanos no Brasil pela Operação Acolhida. De 2018 até 2025, mais de 28 mil chegaram ao Paraná, sendo quase 8 mil e 700 só em Curitiba — a capital que mais acolhe essa população no País. E os resultados já aparecem. Dados do Ipardes mostram que, em 2024, mais de 62 mil migrantes estavam com emprego formal no Estado. O número representa um crescimento de quase 38% em relação ao ano passado. (Repórter: Gabriel Ramos)
O chefe de missão da OIM no Brasil, Paolo Giuseppe Caputo, disse que o Paraná tem sido capaz de incluir os migrantes em suas atividades e elogiou o trabalho feito no Estado. // SONORA PAOLO CAPUTO //
Durante o evento de assinatura do memorando, migrantes, instituições e empresas compartilharam experiências positivas. O secretário Valdemar Bernardo Jorge lembrou que é filho de portugueses e citou outras ondas migratórias que ajudaram a construir o Paraná, como de italianos, japoneses, africanos, haitianos, venezuelanos, cubanos, sírios e ucranianos. Ele também destacou a criação da Superintendência-Geral de Governança Migratória, que apoia a integração de migrantes e refugiados à vida social, cultural e econômica do Estado. O órgão abriga o Centro Estadual de Informações para Migrantes, que funciona no centro de Curitiba. O superintendente de Governança Migratória da Seju, Gilberto Antonio de Souza Filho, destaca que a chegada de migrantes contribui para a economia estadual. // SONORA GILBERTO FILHO //
Atualmente, a maioria dos migrantes que chegam ao Paraná vem da Venezuela. Segundo a OIM, o Estado é o segundo que mais recebe venezuelanos no Brasil pela Operação Acolhida. De 2018 até 2025, mais de 28 mil chegaram ao Paraná, sendo quase 8 mil e 700 só em Curitiba — a capital que mais acolhe essa população no País. E os resultados já aparecem. Dados do Ipardes mostram que, em 2024, mais de 62 mil migrantes estavam com emprego formal no Estado. O número representa um crescimento de quase 38% em relação ao ano passado. (Repórter: Gabriel Ramos)