Adapar instala armadilhas para capturar cigarrinhas do milho e ampliar estudo sobre doença
23/11/2022
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adapar, está instalando armadilhas para capturar a cigarrinha do milho, vetor da doença conhecida como enfezamento do milho, que tem potencial de causar grandes prejuízos. O estudo mais aprofundado da ocorrência e infectividade é considerado fundamental para entender a dinâmica populacional e a distribuição da doença no Estado. O coordenador do Programa de Vigilância e Prevenção de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo, explica que o que se observa até agora no campo é o aumento populacional, predominando a infectividade com Fitoplasma ou Enfezamento Vermelho.// SONORA MARCÍLIO MARTINS ARAÚJO.//
Nesse caso, a doença se manifesta no florescimento e na fase de enchimento, o que resulta em grãos pequenos ou chochos. Uma das características é o avermelhamento generalizado da planta, começando pelas pontas, e secando as folhas. Foram observadas poucas amostras que identificariam a infecção com patógenos do Espiroplasma – Enfezamento Pálido. Com essa forma de doença, a planta tem crescimento reduzido e as folhas apresentam amarelecimento generalizado. As espigas têm enchimento incompleto, com grãos que também se apresentam pequenos e chochos. Marcílio reforça a importância dos produtores seguirem as recomendações da Adapar e demais entidades.// SONORA MARCÍLIO MARTINS ARAÚJO.//
Hoje, o milho é uma cultura agrícola chave para o agronegócio brasileiro e paranaense. É o principal produto destinado à alimentação animal, com destaque para as cadeias produtivas de carnes, leite e, mais recentemente, tem contribuído fortemente para o fortalecimento da balança comercial por meio de exportações para diversos países no mundo. Os sistemas de produção de milho no Brasil envolvem duas safras: verão e safrinha. A introdução de milho RR, com resistência ao herbicida glifosato, resultou na dificuldade do controle de plantas que crescem de forma voluntária durante o ano, conhecidas como “tiguera”. Essas plantas são frequentemente observadas em áreas produtivas e podem favorecer a permanência dos patógenos e do vetor. O Paraná é o segundo maior produtor brasileiro de milho. O Estado contribuiu com mais de 16 milhões de toneladas na safra 2021/2022, o que representa 15% da produção nacional. De acordo com o Departamento de Economia Rural, foram quase três milhões de toneladas na primeira safra e mais de 13 milhões de toneladas na segunda. (Repórter: Felippe Salles)
Nesse caso, a doença se manifesta no florescimento e na fase de enchimento, o que resulta em grãos pequenos ou chochos. Uma das características é o avermelhamento generalizado da planta, começando pelas pontas, e secando as folhas. Foram observadas poucas amostras que identificariam a infecção com patógenos do Espiroplasma – Enfezamento Pálido. Com essa forma de doença, a planta tem crescimento reduzido e as folhas apresentam amarelecimento generalizado. As espigas têm enchimento incompleto, com grãos que também se apresentam pequenos e chochos. Marcílio reforça a importância dos produtores seguirem as recomendações da Adapar e demais entidades.// SONORA MARCÍLIO MARTINS ARAÚJO.//
Hoje, o milho é uma cultura agrícola chave para o agronegócio brasileiro e paranaense. É o principal produto destinado à alimentação animal, com destaque para as cadeias produtivas de carnes, leite e, mais recentemente, tem contribuído fortemente para o fortalecimento da balança comercial por meio de exportações para diversos países no mundo. Os sistemas de produção de milho no Brasil envolvem duas safras: verão e safrinha. A introdução de milho RR, com resistência ao herbicida glifosato, resultou na dificuldade do controle de plantas que crescem de forma voluntária durante o ano, conhecidas como “tiguera”. Essas plantas são frequentemente observadas em áreas produtivas e podem favorecer a permanência dos patógenos e do vetor. O Paraná é o segundo maior produtor brasileiro de milho. O Estado contribuiu com mais de 16 milhões de toneladas na safra 2021/2022, o que representa 15% da produção nacional. De acordo com o Departamento de Economia Rural, foram quase três milhões de toneladas na primeira safra e mais de 13 milhões de toneladas na segunda. (Repórter: Felippe Salles)