Adapar mantém vigilância e reforça importância da vacinação contra raiva no campo
19/11/2025
A morte de um bezerro diagnosticado com raiva em Ortigueira, nos Campos Gerais, reacendeu nesta semana o alerta para o enfrentamento da doença no Paraná. Considerada uma das zoonoses mais perigosas, a doença representa um grave risco tanto para a saúde pública quanto para a economia agropecuária do Estado, mobilizando órgãos oficiais a intensificarem as ações de vigilância e prevenção. O vírus da raiva é transmitido por um tipo de morcego hematófago e é letal para os animas e para os humanos. O ciclo é este: o morcego morde o animal para chupar o sangue e transmite a raiva; outros animais e o ser humano contraem o vírus por meio de contato com o animal doente e a raiva se espalha e contamina os demais. É o que explica Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal, da Adapar. // SONORA RAFAEL GONÇALVES DIAS //
A presença da doença no Paraná é controlada: no ano passado, foram 258 casos de raiva comprovados em herbívoros; e neste ano, foram mais de 400 investigados, sendo 218 casos confirmados até agora. A vacina antirrábica é a única defesa eficaz contra a doença. Pela portaria da Adapar, 30 municípios no Estado têm obrigatoriedade de vacinar contra a raiva, mas não significa que a vacinação não seja necessária em outras regiões. A medida obriga a vacinação em herbívoros domésticos com idade a partir de três meses, incluindo búfalos, cavalos, bois, asnos, mulas, ovelhas e cabras. A agilidade no controle de uma zoonose é crucial. Nesse quesito, o Paraná é pioneiro no uso de técnica molecular para diagnóstico de raiva em herbívoros. Isso é feito através do Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti, da Adapar, primeiro laboratório da Rede Nacional de Agricultura a usar esse tipo de tecnologia. (Repórter: Gabriel Ramos)
A presença da doença no Paraná é controlada: no ano passado, foram 258 casos de raiva comprovados em herbívoros; e neste ano, foram mais de 400 investigados, sendo 218 casos confirmados até agora. A vacina antirrábica é a única defesa eficaz contra a doença. Pela portaria da Adapar, 30 municípios no Estado têm obrigatoriedade de vacinar contra a raiva, mas não significa que a vacinação não seja necessária em outras regiões. A medida obriga a vacinação em herbívoros domésticos com idade a partir de três meses, incluindo búfalos, cavalos, bois, asnos, mulas, ovelhas e cabras. A agilidade no controle de uma zoonose é crucial. Nesse quesito, o Paraná é pioneiro no uso de técnica molecular para diagnóstico de raiva em herbívoros. Isso é feito através do Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti, da Adapar, primeiro laboratório da Rede Nacional de Agricultura a usar esse tipo de tecnologia. (Repórter: Gabriel Ramos)


