Agilidade e menos resíduos: madeira engenheirada será diferencial do novo planetário

23/10/2025
O Parque da Ciência Newton Freire Maia, em Pinhais, vai ganhar um novo planetário a partir de janeiro de 2026. A construção, conduzida pelo Fundepar, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional, vinculado à Secretaria de Estado da Educação, tem investimento estimado de 50 milhões de reais e será executada pela empresa vencedora da licitação marcada para 7 de novembro. A previsão é de que o espaço fique pronto em oito meses, se tornando uma nova referência em divulgação científica e tecnológica no Estado. O projeto se destaca por adotar madeira engenheirada como principal técnica construtiva, sistema em que a madeira passa por um processo industrial para ser utilizada na construção civil. A solução acelera a execução, reduz impactos ambientais e consolida o planetário como uma das obras públicas mais inovadoras do país. Com cerca de 5 mil e 500 metros quadrados, a estrutura vai abrigar uma cúpula de 18 metros de diâmetro, com uma sala de projeção capaz de simular o céu e a movimentação de mais de 9 mil corpos celestes em alta definição, um auditório para 300 pessoas, salas multiuso, um relógio solar e um observatório astronômico indígena, além de áreas expositivas e outros espaços. A diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona, destacou que o planetário coloca o Paraná em outro patamar. // SONORA ELIANE TERUEL CARMONA //

O diretor Técnico de Engenharia do Fundepar, Marcello Marcondes de Albuquerque, dá mais detalhes de quais são os diferenciais da madeira engenheirada. // SONORA MARCELLO MARCONDES //

O arquiteto do Fundepar, Diego Nogossek da Rocha, responsável pela análise arquitetônica dos projetos no concurso, explica que a proposta vencedora se inspirou no sistema solar e no movimento dos corpos celestes. // SONORA DIEGO NOGOSSEK DA ROCHA //

Estima-se que o planetário poderá receber 140 mil visitantes por ano. (Repórter: Victor Luís)