Agora é lei: como o Paraná conseguiu reduzir o IPVA para o menor valor do Brasil
23/09/2025
A lei proposta e sancionada pelo Governo do Estado que reduziu o IPVA dos atuais 3,5% do valor venal de automóveis, caminhonetes e motocicletas para 1,9% a partir de 2026 é fruto de um longo trabalho de solidez fiscal que o Paraná vem construindo. Durante a assinatura da sanção do corte de mais de 45% do tributo, nesta terça-feira, o governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou a situação conquistada pelo Paraná. // SONORA RATINHO JUNIOR //
O primeiro grande fator que permitiu o corte do IPVA é que o Paraná é um dos poucos estados brasileiros com as contas em dia, com mais dinheiro em caixa do que dívidas, uma situação compartilhada por apenas sete das 27 unidades da federação. De acordo com o Tesouro Nacional, o Estado possui uma dívida negativa de sete bilhões e 700 milhões de reais. Isso significa que o Paraná teria capacidade de quitar todos os débitos e ainda restariam quase oito bilhões nos cofres. É o melhor resultado de todo o país. Como explica o secretário da Fazenda do Paraná, Norberto Ortigara, esse é um cenário de bastante conforto. // SONORA NORBERTO ORTIGARA //
A administração da dívida e o bom controle do caixa fizeram com que as aplicações financeiras do Estado, em 2024, rentabilizassem quase dois bilhões de reais a mais do que os juros da dívida, o que também foi o melhor resultado do Brasil. Com isso, o Governo Estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim. Durante o anúncio, o governador Ratinho Junior também citou que a justiça tributária era fruto não apenas da situação confortável do Paraná, mas também de medidas de economia adotadas pela atual gestão. // SONORA RATINHO JUNIOR //
De acordo com uma estimativa da Fazenda, também foram economizados um bilhão e 130 milhões de reais desde a implementação, em maio de 2024, do decreto que limita as Outras Despesas Correntes, que são gastos não essenciais. Mais recentemente, em junho passado, outro decreto fez mais um corte significativo, devendo ter impacto de dois bilhões e 300 milhões já para este ano. A expectativa é que os municípios não sejam impactados com perdas de arrecadação. O Governo do Paraná transferiu mais de 10 bilhões e 200 milhões às prefeituras entre janeiro e agosto de 2025, o que representa um crescimento nominal de 84%, e um aumento real de 27%, ao longo dos últimos sete anos. (Repórter: Gustavo Vaz)
O primeiro grande fator que permitiu o corte do IPVA é que o Paraná é um dos poucos estados brasileiros com as contas em dia, com mais dinheiro em caixa do que dívidas, uma situação compartilhada por apenas sete das 27 unidades da federação. De acordo com o Tesouro Nacional, o Estado possui uma dívida negativa de sete bilhões e 700 milhões de reais. Isso significa que o Paraná teria capacidade de quitar todos os débitos e ainda restariam quase oito bilhões nos cofres. É o melhor resultado de todo o país. Como explica o secretário da Fazenda do Paraná, Norberto Ortigara, esse é um cenário de bastante conforto. // SONORA NORBERTO ORTIGARA //
A administração da dívida e o bom controle do caixa fizeram com que as aplicações financeiras do Estado, em 2024, rentabilizassem quase dois bilhões de reais a mais do que os juros da dívida, o que também foi o melhor resultado do Brasil. Com isso, o Governo Estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim. Durante o anúncio, o governador Ratinho Junior também citou que a justiça tributária era fruto não apenas da situação confortável do Paraná, mas também de medidas de economia adotadas pela atual gestão. // SONORA RATINHO JUNIOR //
De acordo com uma estimativa da Fazenda, também foram economizados um bilhão e 130 milhões de reais desde a implementação, em maio de 2024, do decreto que limita as Outras Despesas Correntes, que são gastos não essenciais. Mais recentemente, em junho passado, outro decreto fez mais um corte significativo, devendo ter impacto de dois bilhões e 300 milhões já para este ano. A expectativa é que os municípios não sejam impactados com perdas de arrecadação. O Governo do Paraná transferiu mais de 10 bilhões e 200 milhões às prefeituras entre janeiro e agosto de 2025, o que representa um crescimento nominal de 84%, e um aumento real de 27%, ao longo dos últimos sete anos. (Repórter: Gustavo Vaz)