Alunas de Campo Largo levam projeto a evento nacional de empreendedorismo jovem

02/10/2025
No Colégio Estadual Otalípio Pereira de Andrade, de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, neste mês, as alunas Daiane de Andrade Russo, Isabela Dobgenski, Poliana Maria Machado Sidoski e Ana Lívia Barcellos Barbosa, todas da 2ª série do Ensino Médio integrado com Técnico em Administração, embarcam para Teresina, no Piauí, onde representam a escola na Findinexa Brasil, experiência imersiva voltada ao empreendedorismo jovem. O evento acontece entre os dias 14 e 19 e é voltado a participantes de 15 a 24 anos. Participam desta edição mais de cinco mil jovens de países como Itália, Uruguai, Argentina e Peru. O projeto que garantiu a participação das estudantes foi desenvolvido em sala de aula e ganhou visibilidade nacional a partir do programa educacional Junior Achievement, iniciativa internacional realizada gratuitamente em escolas de todo o mundo, por entidades do terceiro setor. Intitulado ‘Rios Limpos com Energia Solar’, o trabalho foi desenvolvido com apoio da equipe pedagógica e subsídios da empresa Impulso, responsável pela gestão administrativa do colégio por meio do Programa Parceiro da Escola. Criado como solução para a poluição fluvial, o trabalho é um protótipo de ecobarreira, estrutura geralmente instalada em rios, canais ou córregos para reter resíduos como plásticos, garrafas PET e outros tipos de lixo, antes que eles avancem para represas, lagos ou o mar. O projeto inclui ainda uma esteira movida à energia solar, que recolhe esse lixo e deposita-o em uma caçamba, de onde seguem para a destinação ambientalmente adequada. Ana Lívia Barcellos Barbosa, uma das alunas do grupo, afirma que mais da metade dos rios do país sofrem com essa questão. // SONORA ANA LÍVIA BARCELLOS BARBOSA //

O ponto de partida veio da professora Andréa Cláudia Monteiro, coordenadora do curso técnico em administração, que articulou a adesão da escola ao projeto mediante parceria, sem fins lucrativos. // SONORA ANDRÉA CLÁUDIA MONTEIRO //

Com os reconhecimentos recebidos em relação à ecobarreira, o interesse em projetos sustentáveis tomou conta da escola. Por exemplo, quatro alunas do 7º ano desenvolveram um protótipo de estação meteorológica 100% autônoma, movida a energia solar, com o objetivo de instalar o sistema nos arredores da escola. A iniciativa surge já que a estação mais próxima fica a 29 quilômetros, e da necessidade de dados climáticos mais precisos para apoiar os agricultores da região. Ana Clara Dombroski, de 12 anos, explicou mais sobre a ideia. // SONORA ANA CLARA DOMBROSKI //

A diretora da escola, Elis Cristina Andrade, destacou o ganho de confiança nos alunos graças ao reconhecimento dos projetos desenvolvidos no local. // SONORA ELIS CRISTINA ANDRADE //

Ao todo, foram desenvolvidos mais de 18 projetos sustentáveis pelos alunos da instituição de ensino. (Repórter: Gustavo Vaz)