Alunas indígenas da UEPG contam com orgulho trajetória na universidade
20/04/2023
Quem passa pelo Bloco B do câmpus central da UEPG, Universidade Estadual de Ponta Grossa, pode encontrar Julia e Rosilene imersas nos estudos. Além de colegas de curso, ambas têm histórias em comum: entraram na graduação por meio do Vestibular dos Povos Indígenas. Alunas do curso de Pedagogia, elas não estão sozinhas na trajetória. Em 2023, a UEPG conta com 31 alunos indígenas: 29 na graduação e dois na pós-graduação, o maior número desde que a Política de Permanência Indígena iniciou, em 2002. Dos 23 anos de implementação da medida, 15 alunos indígenas já se formaram pela UEPG. O objetivo dos alunos indígenas que entram no ensino superior é quase sempre o mesmo: retornar o aprendizado recebido para sua comunidade. Para Rosilene Gynprag Abreu, o destino não será diferente.// SONORA ROSILENA GYNPRAG ABREU.//
Rosilene está no quarto ano de Pedagogia, estuda a alfabetização de crianças indígenas e pretende trabalhar na área quando se formar. As dificuldades apareceram durante a graduação. Nascida e criada na Terra Indígena de Faxinal, de Cândido de Abreu, o Kaingang é o primeiro idioma da aluna. O português veio depois.// SONORA ROSILENA GYNPRAG ABREU.//
Julia Isabela de Souza também sabe o que é viver distante de casa. Da Terra Indígena Kakané Porã, de Curitiba, Pedagogia não era a primeira opção da aluna. Antes do curso atual, ela fez Direito por quatro anos. A mudança se deu pela vontade de ajudar a sua comunidade.// SONORA JULIA ISABELA DE SOUZA.//
Julia, Rosilene e os demais alunos indígenas da UEPG são fruto da Política de Permanência Indígena, criada por uma Lei Estadual, que assegura o ingresso de estudantes indígenas nas universidades estaduais e federais do Paraná. O ingresso acontece por meio de Vestibular específico, que oferta anualmente 52 vagas para a graduação. Depois de matriculados, os universitários indígenas recebem o auxílio instalação e auxílio permanência, durante todo o período em que estiverem na universidade. Na UEPG, a partir da aprovação no Vestibular, os estudantes são acolhidos pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, que faz orientação sobre os cursos ofertados pela instituição. Depois, os alunos escolhem o curso desejado e são matriculados. Neste ano, as provas do Vestibular Indígena vão ser aplicadas em 7 e 8 de maio, de forma descentralizada em sete polos: Mangueirinha, Manoel Ribas, Apucaraninha, Santa Helena, Nova Laranjeiras, Cornélio Procópio e Curitiba. O processo de seleção é realizado dentro das terras indígenas e ocorre durante dois dias, com ajuda dos acadêmicos indígenas. (Repórter: Felippe Salles)
Rosilene está no quarto ano de Pedagogia, estuda a alfabetização de crianças indígenas e pretende trabalhar na área quando se formar. As dificuldades apareceram durante a graduação. Nascida e criada na Terra Indígena de Faxinal, de Cândido de Abreu, o Kaingang é o primeiro idioma da aluna. O português veio depois.// SONORA ROSILENA GYNPRAG ABREU.//
Julia Isabela de Souza também sabe o que é viver distante de casa. Da Terra Indígena Kakané Porã, de Curitiba, Pedagogia não era a primeira opção da aluna. Antes do curso atual, ela fez Direito por quatro anos. A mudança se deu pela vontade de ajudar a sua comunidade.// SONORA JULIA ISABELA DE SOUZA.//
Julia, Rosilene e os demais alunos indígenas da UEPG são fruto da Política de Permanência Indígena, criada por uma Lei Estadual, que assegura o ingresso de estudantes indígenas nas universidades estaduais e federais do Paraná. O ingresso acontece por meio de Vestibular específico, que oferta anualmente 52 vagas para a graduação. Depois de matriculados, os universitários indígenas recebem o auxílio instalação e auxílio permanência, durante todo o período em que estiverem na universidade. Na UEPG, a partir da aprovação no Vestibular, os estudantes são acolhidos pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, que faz orientação sobre os cursos ofertados pela instituição. Depois, os alunos escolhem o curso desejado e são matriculados. Neste ano, as provas do Vestibular Indígena vão ser aplicadas em 7 e 8 de maio, de forma descentralizada em sete polos: Mangueirinha, Manoel Ribas, Apucaraninha, Santa Helena, Nova Laranjeiras, Cornélio Procópio e Curitiba. O processo de seleção é realizado dentro das terras indígenas e ocorre durante dois dias, com ajuda dos acadêmicos indígenas. (Repórter: Felippe Salles)