Ambulatório de Reabilitação da UEPG desenvolve guindaste para tratamento de pacientes
10/08/2021
Uma tarefa simples para a maioria das pessoas, mas que pode se tornar difícil para quem é recém-recuperado de uma longa internação, é ficar em pé. Com o objetivo de ajudar no tratamento desses pacientes, o Ambulatório de Reabilitação da UEPG, a Universidade Estadual de Ponta Grossa, desenvolveu um guindaste que ajuda a ficar nesta postura e fazer exercícios com os membros inferiores. O equipamento ainda é um protótipo e será usado pelos profissionais e residentes do ambulatório. A ideia do guindaste nasceu na oficina de Carlos Luciano Santana Vargas. O ex-reitor da UEPG é engenheiro civil e, junto com os dois filhos, usou o conhecimento da engenharia para ajudar na saúde. // SONORA CARLOS LUCIANO SANTANA VARGAS // O equipamento vem com um cinto para elevação e duas hastes para apoio. O paciente é erguido por meio de uma manivela, que puxa o gancho amarrado à cinta. Para o trabalho são necessários três terapeutas, um para controlar a velocidade da esteira e outros dois para trabalhar o posicionamento adequado e a postura do paciente, além de auxiliar no movimento dos membros inferiores. Juliana Schleder conta que a ideia do guindaste surgiu depois que a equipe recebeu pacientes que ainda não conseguem ficar em pé. // SONORA JULIANA SCHLEDER // O coordenador de Desportos e Recreação da UEPG, Leandro Vargas, desenvolveu o guindaste junto ao pai e ao irmão focado nos aspectos ergonômicos do projeto. // SONORA LEANDRO VARGAS // O trabalho de construção do guindaste foi totalmente voluntário. O ambulatório conta com fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo, profissional de educação física, enfermeiro, nutricionista, médica fisiatra e profissional do serviço social. A equipe ainda possui os residentes do programa de reabilitação, de saúde do idoso e de saúde mental. (Repórter: Gustavo Vaz)