Ano da Nova Ferroeste é marcado pela aprovação da sociedade e divulgação do edital
27/12/2022
e o Estudo de Impacto Ambiental debatido com a sociedade. O primeiro agora está na revisão final e o Governo do Paraná ainda aguarda o parecer do órgão licenciador sobre a emissão da Licença Prévia Ambiental. O projeto amplia as duas pontas da atual Ferroeste, que opera entre Cascavel e Guarapuava. Além de ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sulcom o Porto de Paranaguá, dois ramais vão partir de Cascavel até Chapecó, em Santa Catarina, e até Foz do Iguaçu. Ao todo vão ser 1.567 quilômetros de trilhos passando por 66 municípios em três estados. Luiz Henrique Fagundes, coordenador do Plano Estadual Ferroviário, afirmou que o projeto dispõe de muita qualidade. // SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES //
O setor produtivo prevê ganho em agilidade e redução de custos no transporte, com grande impacto na economia. A região Oeste será uma das mais beneficiadas, segundo avaliação de empresários, como ressalta Genésio Pegoraro, presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel. // SONORA GENÉSIO PEGORARO //
O Oeste concentra algumas das maiores empresas de alimentos do País, em especial, cooperativas de proteína animal. O Estudo de Impacto Ambiental é um documento com três mil páginas, elaborado por biólogos, geólogos e sociólogos. O resultado é uma radiografia do traçado sob o aspecto ambiental e socioeconômico. O estudo envolve 49 dos 66 municípios, sendo que não está contido o ramal de Chapecó. Ele foi apresentado e discutido em maio com mais de quatro mil pessoas participantes em sete audiências públicas realizadas pelo Ibama. O licenciamento se encontra na fase final e o parecer sobre a emissão da Licença Prévia deve ocorrer no primeiro semestre de 2023. Em junho foi divulgado o edital com as regras do contrato que vai ser firmado com o vencedor do leilão na B3, em São Paulo, também neste próximo ano. O Governo do Paraná cede os contratos, mediante um valor mínimo de 178 milhões de reais. Quem der o maior lance fica responsável pelas obras e a exploração da malha férrea por 99 anos. Este valor será revertido integralmente para a Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A., administradora do atual trecho em operação. (Repórter: Gustavo Vaz)
O setor produtivo prevê ganho em agilidade e redução de custos no transporte, com grande impacto na economia. A região Oeste será uma das mais beneficiadas, segundo avaliação de empresários, como ressalta Genésio Pegoraro, presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel. // SONORA GENÉSIO PEGORARO //
O Oeste concentra algumas das maiores empresas de alimentos do País, em especial, cooperativas de proteína animal. O Estudo de Impacto Ambiental é um documento com três mil páginas, elaborado por biólogos, geólogos e sociólogos. O resultado é uma radiografia do traçado sob o aspecto ambiental e socioeconômico. O estudo envolve 49 dos 66 municípios, sendo que não está contido o ramal de Chapecó. Ele foi apresentado e discutido em maio com mais de quatro mil pessoas participantes em sete audiências públicas realizadas pelo Ibama. O licenciamento se encontra na fase final e o parecer sobre a emissão da Licença Prévia deve ocorrer no primeiro semestre de 2023. Em junho foi divulgado o edital com as regras do contrato que vai ser firmado com o vencedor do leilão na B3, em São Paulo, também neste próximo ano. O Governo do Paraná cede os contratos, mediante um valor mínimo de 178 milhões de reais. Quem der o maior lance fica responsável pelas obras e a exploração da malha férrea por 99 anos. Este valor será revertido integralmente para a Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A., administradora do atual trecho em operação. (Repórter: Gustavo Vaz)