Após COP15, Paraná pode ser beneficiado com projetos para restauração da Mata Atlântica

16/12/2022
Estado com uma das maiores áreas restantes da Mata Atlântica no País, o Paraná pode ser beneficiado com projetos e financiamentos para a restauração e conservação do bioma. Durante a COP15, a conferência da ONU sobre a biodiversidade, que aconteceu nesta semana em Montreal, no Canadá, o órgão  reconheceu o Pacto Trinacional da Mata Atlântica como um dos 10 esforços pioneiros para reavivar o mundo natural em todo o planeta. O Paraná está entre os entes brasileiros que fazem parte da iniciativa, coordenada pelo Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e pela Rede Trinacional para a Restauração da Mata Atlântica, formada pelo Brasil, Argentina e Paraguai. As Iniciativas de Referência da Restauração Mundial se tornam elegíveis para receber apoio, financiamento e expertise técnica da ONU. Um dos representantes do Paraná na COP15, Rafael Andreguetto, diretor de Políticas Ambientais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, explica que o reconhecimento traz um novo patamar para as negociações com mecanismos internacionais que podem contribuir com projetos de conservação do bioma. // SONORA RAFAEL ANDREGUETTO //

Na conferência, Andreguetto e os diretores da Invest Paraná, Eduardo Bekin e Giancarlo Rocco, se reuniram com agências de investimentos internacionais, buscando financiamento para projetos voltados à preservação da biodiversidade, incluindo reuniões com o Fundo de Desenvolvimento de Capital da ONU, com o Banco de Desenvolvimento Asiático, o BNDES, entre outros organismos. Junto com Santa Catarina e São Paulo, o Paraná compõe o maior corredor com faixa contínua de Mata Atlântica do mundo. A área, conhecida como Grande Reserva Mata Atlântica, é o maior e mais bem conservado remanescente do bioma no Brasil, com cerca de 28% da área total legalmente protegida e diversas Unidades de Conservação que correspondem a mais de 470 mil hectares. (Repórter: Gustavo Vaz)