Após curso na Índia, paranaenses organizam grupo de pesquisa sobre computação quântica
27/06/2025
O Paraná se prepara para liderar projetos em computação quântica, área tecnológica com grande potencial de criar soluções a questões que vão desde a farmacologia até as mudanças climáticas. Dois pesquisadores paranaenses participaram de um curso sobre a área no C-DAC, Centro de Desenvolvimento de Computação Avançada, localizado na cidade de Mohali, na Índia. O Estado é parceiro da instituição, que é referência em pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia, em um projeto que prevê a aquisição de supercomputadores para as universidades estaduais. Os professores Bruno Vicentin, doutor em Física Atômica e Molecular e docente da UTFPR em Apucarana, e Paulo José dos Reis, professor-adjunto do departamento de Física da Unicentro, participaram do treinamento do C-DAC entre 29 de março e 9 de abril e agora formam um grupo de pesquisa voltado para a computação quântica. Eles participaram do curso a convite do Instituto de Tecnologia, Engenharia e Ciências, vinculado ao Ministério das Relações Exteriores da Índia, por indicação da Fundação Araucária. A instituição paranaense tem parceria com a Índia no projeto de transferência de tecnologia para a instalação da rede de supercomputadores no Paraná. Um dos supercomputadores que vai ser adquirido pelo Governo do Estado vai funcionar como uma espécie de rede integrada com diversos processadores para a simulação de computação quântica. Bruno Vicentin, da UTFPR em Apucarana, explica que diferente da computação clássica, que usa correntes elétricas, como capacitores e indutores, a computação quântica utiliza como unidade de formação básica os estados de átomos e partículas de luz.// SONORA BRUNO VICENTIN //
Os pesquisadores agora mantém a porta aberta junto ao C-DAC para utilizar os computadores quânticos indianos no processamento de cálculos que são feitos nas universidades. Essas unidades têm uma possibilidade de entrelaçamento muito maior do que na computação clássica, com maior capacidade de armazenamento e processamento de informação, permitindo cálculos muito mais complexos, conforme ressalta o professor da Unicentro, Paulo José dos Reis. // SONORA PAULO JOSÉ DOS REIS //
A ideia dos pesquisadores agora é agregar novos estudiosos do tema no grupo de pesquisa. (Repórter: Gabriel Ramos)
Os pesquisadores agora mantém a porta aberta junto ao C-DAC para utilizar os computadores quânticos indianos no processamento de cálculos que são feitos nas universidades. Essas unidades têm uma possibilidade de entrelaçamento muito maior do que na computação clássica, com maior capacidade de armazenamento e processamento de informação, permitindo cálculos muito mais complexos, conforme ressalta o professor da Unicentro, Paulo José dos Reis. // SONORA PAULO JOSÉ DOS REIS //
A ideia dos pesquisadores agora é agregar novos estudiosos do tema no grupo de pesquisa. (Repórter: Gabriel Ramos)