Após investimentos em modernização, Centro de Imunobiológicos amplia atividades

21/12/2022
O Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos do Paraná, CPPI, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, recebeu mais de 28 milhões de reais em investimentos nos últimos quatro anos. Os recursos incluem obras de reparo e revitalização realizadas pelo Governo do Estado, por meio da Sesa, Secretaria de Estado da Saúde, que permitiram mudanças nas instalações e maior segurança e qualidade nos resultados para o diagnóstico de doenças. A unidade recebeu 40 computadores no final de 2021, no valor de 140 mil reais, para modernizar as máquinas existentes, que há mais de sete anos não eram atualizadas, e adquiriu sistemas de climatização dos laboratórios. Soma-se a esse incremento ainda os valores referentes ao contrato de gestão para o custeio de manutenção, recursos humanos e compra de materiais, com um repasse mensal de cerca de 520 mil reais. Além disso, no último ano foram investidos cerca de três milhões na reforma das instalações internas dos laboratórios, de vinte pavilhões, com a troca de telhados e pintura, aquisição de equipamentos e mais de cinco quilômetros de cerca de proteção, beneficiando além do CPPI, o Hospital Dermatológico São Roque, que fica anexo ao local. Fundado em 1987, o CPPI completa 35 anos dedicados à pesquisa este mês. A unidade é gerida pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná, Funeas, desde 2016 e possui quatro laboratórios farmacêuticos oficiais produtores de Soros Antiveneno, com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa. Um outro produto importante é o Antígeno de Montenegro, utilizado para o diagnóstico da Leishmaniose no Brasil e em outros países. Para o diretor do CPPI, Rubens Gusso, a saúde pública se ampara nos serviços da unidade, já que fornece medicamentos e kits para diagnósticos.// SONORA RUBENS GUSSO.//

O Centro de Pesquisa da Sesa produziu, durante a pandemia, mais de 100 mil tubos para Meio de Transporte Viral, material usado para exames de detecção da Covid-19. Ele é utilizado para manter as condições adequadas no transporte e conservação da amostra até que possa ser analisada no laboratório. Para que isto ocorra, todas as recomendações de coleta e armazenamento devem ser seguidas. (Repórter: Felippe Salles)