Artesãos indígenas e quilombolas representam 15% dos alunos da Bolsa Qualificação Cultural
12/11/2021
Trabalhadores de comunidades tradicionais paranaenses, como indígenas e quilombolas, representam 14% dos 8.261 profissionais da cultura aprovados no programa Bolsa Qualificação Cultural. Realizado pela Secretaria da Comunicação Social e da Cultura, via Superintendência-Geral da Cultura, em parceria com a UEPG, Universidade Estadual de Ponta Grossa, o projeto contou com uma força-tarefa para tornar as inscrições mais amplas e inclusivas.
Para isso, a iniciativa liderada pela secretaria contou com apoio da Sudis, a Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social. Técnicos da Sudis e da UEPG percorreram diversos municípios no Interior para assessorar as inscrições durante o mês de setembro. Na fase atual do projeto, as visitas são voltadas para auxiliar, quando necessário, o acesso às aulas e avaliações, um pré-requisito para o recebimento da bolsa, que exige a finalização dos três módulos.
A Bolsa Qualificação Cultural é o maior programa do País nesta área, são 12 mil vagas para bolsas que vão pagar três parcelas de mil reais, totalizando 3 mil reais ao final do curso para cada participante. Os recursos são da Lei Aldir Blanc. As aulas são realizadas no formato EaD e são divididas em três módulos de 40 horas, totalizando 120 horas em três meses. Atualmente, os cursistas já estão no segundo módulo e recebendo a primeira parcela referente à conclusão da etapa inicial.
Uma das lideranças da aldeia urbana de Kanané-Porã, comunidade, localizada em Campo do Santana, em Curitiba, que conta hoje com 170 pessoas, entre Guaranis, Xetás e Kaingangs, que utilizam o artesanato como fonte principal ou complementar de renda, Leandro Koatan dos Santos, disse que o recurso veio na hora certa nesse tempo de pandemia. //SONORA LEANDRO KOATAN DOS SANTOS//
A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, afirmou que a Bolsa Qualificação é uma conquista da classe cultural. //SONORA LUCIANA CASAGRANDE PEREIRA//
O secretário de Comunicação Social e Cultura, João Evaristo Debiasi, reforçou que a capacitação tem o objetivo de valorizar a cultura enquanto atividade econômica que também promove geração de emprego e renda. Esse projeto visa auxiliar na estruturação de novos projetos, e isso precisa passar pelos diferentes setores culturais, dando visibilidade às diferentes culturas presentes no Estado. //SONORA JOÃO EVARISTO DEBIASI//
Dos 1.205 alunos de comunidades tradicionais, 523 estão recebendo o apoio da força-tarefa. Os outros 682 fizeram as inscrições de forma autônoma. As comunidades abarcadas pelo programa são dos municípios de Adrianópolis, Curitiba, Campo Largo, Piraquara, Nova Laranjeiras, Mangueirinha, Palmas e Ponta Grossa.
São exemplos da expressão da cultura indígena o artesanato, a cestaria e a produção de bijuteria. Já nas comunidades de matriz africana, quilombolas, são exemplos o artesanato, a dança e a música. (Repórter: Flávio Rehme)
Para isso, a iniciativa liderada pela secretaria contou com apoio da Sudis, a Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social. Técnicos da Sudis e da UEPG percorreram diversos municípios no Interior para assessorar as inscrições durante o mês de setembro. Na fase atual do projeto, as visitas são voltadas para auxiliar, quando necessário, o acesso às aulas e avaliações, um pré-requisito para o recebimento da bolsa, que exige a finalização dos três módulos.
A Bolsa Qualificação Cultural é o maior programa do País nesta área, são 12 mil vagas para bolsas que vão pagar três parcelas de mil reais, totalizando 3 mil reais ao final do curso para cada participante. Os recursos são da Lei Aldir Blanc. As aulas são realizadas no formato EaD e são divididas em três módulos de 40 horas, totalizando 120 horas em três meses. Atualmente, os cursistas já estão no segundo módulo e recebendo a primeira parcela referente à conclusão da etapa inicial.
Uma das lideranças da aldeia urbana de Kanané-Porã, comunidade, localizada em Campo do Santana, em Curitiba, que conta hoje com 170 pessoas, entre Guaranis, Xetás e Kaingangs, que utilizam o artesanato como fonte principal ou complementar de renda, Leandro Koatan dos Santos, disse que o recurso veio na hora certa nesse tempo de pandemia. //SONORA LEANDRO KOATAN DOS SANTOS//
A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, afirmou que a Bolsa Qualificação é uma conquista da classe cultural. //SONORA LUCIANA CASAGRANDE PEREIRA//
O secretário de Comunicação Social e Cultura, João Evaristo Debiasi, reforçou que a capacitação tem o objetivo de valorizar a cultura enquanto atividade econômica que também promove geração de emprego e renda. Esse projeto visa auxiliar na estruturação de novos projetos, e isso precisa passar pelos diferentes setores culturais, dando visibilidade às diferentes culturas presentes no Estado. //SONORA JOÃO EVARISTO DEBIASI//
Dos 1.205 alunos de comunidades tradicionais, 523 estão recebendo o apoio da força-tarefa. Os outros 682 fizeram as inscrições de forma autônoma. As comunidades abarcadas pelo programa são dos municípios de Adrianópolis, Curitiba, Campo Largo, Piraquara, Nova Laranjeiras, Mangueirinha, Palmas e Ponta Grossa.
São exemplos da expressão da cultura indígena o artesanato, a cestaria e a produção de bijuteria. Já nas comunidades de matriz africana, quilombolas, são exemplos o artesanato, a dança e a música. (Repórter: Flávio Rehme)