BRDE formaliza crédito de R$ 200 milhões para empresas paranaenses afetadas pelo tarifaço
01/08/2025
O BRDE anunciou nesta sexta-feira os detalhes da linha de crédito para as empresas paranaenses afetadas pela tarifa americana de 50% sobre produtos brasileiros. A instituição disponibilizou um crédito emergencial inicial de 200 milhões de reais para financiamento de capital de giro, com prazo de cinco anos, sendo um de carência, e taxa de juros equivalentes ao IPCA + 4%, que é menor do que a maioria das linhas disponíveis. O BRDE vai financiar de 500 mil a 10 milhões de reais por empresa, dependendo da capacidade do tomador. Os negócios devem comprovar que foram afetados pelas tarifas, ou seja, devem ser exportadores ou apresentarem histórico de exportação para os EUA ou, ainda, indicarem demissões ou férias coletivas. O BRDE também vai analisar casos já financiados que não conseguem pagar parcelas devido à dificuldade de exportar, podendo adiar esses compromissos. Eventuais pedidos acima de 10 milhões podem ser enquadrados nas outras linhas do banco. Para essa nova linha, o Governo do Estado vai destinar 43 milhões dos dividendos do BRDE para que a instituição consiga ofertar dinheiro mais barato. Heraldo Neves, diretor administrativo do banco, explicou mais sobre como os empresários podem acessar a ajuda. // SONORA HERALDO NEVES //
A Fomento Paraná também vai atender esses negócios, mas com valores abaixo de 500 mil reais para microcrédito e créditos especiais para pequenos empreendedores, com atendimento personalizado. A instituição financeira tem 200 milhões para aplicação e também vai fazer renegociações de quem comprovar impactos da tarifa. Além dessas medidas, que podem atingir 400 milhões de reais, o Governo do Paraná também anunciou, na sexta-feira passada, outras medidas aos setores impactados pelo tarifaço. A Secretaria da Fazenda segue avaliando a questão, conforme reforça o responsável pela pasta, Norberto Ortigara. // SONORA NORBERTO ORTIGARA //
O decreto confirmado pelo presidente Donald Trump na última quarta-feira, tem vigência a partir da próxima quarta. A nova taxação afeta os setores da madeira reflorestada, café, chá, carnes, couro, mel, móveis, peixes, cerâmica e erva-mate, que não entraram no rol das exceções. Embora a ordem executiva da Casa Branca preveja alívio para "madeira tropical", a isenção não beneficia a maior parte da produção paranaense, que se concentra em reflorestamento. De acordo com um levantamento do Ipardes, considerando os itens exportados pelo Estado aos EUA no ano passado, apenas 2,7% estão na lista de exceções. (Repórter: Gustavo Vaz)
A Fomento Paraná também vai atender esses negócios, mas com valores abaixo de 500 mil reais para microcrédito e créditos especiais para pequenos empreendedores, com atendimento personalizado. A instituição financeira tem 200 milhões para aplicação e também vai fazer renegociações de quem comprovar impactos da tarifa. Além dessas medidas, que podem atingir 400 milhões de reais, o Governo do Paraná também anunciou, na sexta-feira passada, outras medidas aos setores impactados pelo tarifaço. A Secretaria da Fazenda segue avaliando a questão, conforme reforça o responsável pela pasta, Norberto Ortigara. // SONORA NORBERTO ORTIGARA //
O decreto confirmado pelo presidente Donald Trump na última quarta-feira, tem vigência a partir da próxima quarta. A nova taxação afeta os setores da madeira reflorestada, café, chá, carnes, couro, mel, móveis, peixes, cerâmica e erva-mate, que não entraram no rol das exceções. Embora a ordem executiva da Casa Branca preveja alívio para "madeira tropical", a isenção não beneficia a maior parte da produção paranaense, que se concentra em reflorestamento. De acordo com um levantamento do Ipardes, considerando os itens exportados pelo Estado aos EUA no ano passado, apenas 2,7% estão na lista de exceções. (Repórter: Gustavo Vaz)