BRDE supera R$ 2 bilhões em novas contratações no semestre e Paraná opera 40% dos recursos

03/07/2023
O BRDE fechou o primeiro semestre ultrapassando a marca de dois bilhões de reais em operações para novos investimentos. Com um crescimento nominal de 34,5% na comparação com os primeiros seis meses do ano passado, o volume é o maior que o banco já registrou para o período. No Paraná, as operações alcançaram 851 milhões de reais, o que corresponde a 40% do valor total. No ano passado, no mesmo período, as contratações atingiram 698 milhões. A projeção do BRDE é de contratar até o final do ano mais de quatro bilhões de reais, sendo um bilhão e meio no Paraná. O setor de Comércio e Serviços representou 39% do realizado no Estado, seguido da indústria, com 26%. Isso se expressa em financiamentos via Finame, a Agência Especial de Financiamento Industria, que teve o total de 180 milhões de reais de recursos investidos em projetos para produção e aquisição de máquinas, equipamentos e bens de informática e automação. Outro fundo que teve cerca de 127 milhões de reais, repassados para projetos de inovação, foi o da Finep, a Financiadora de Estudos e Projetos. O BRDE é o maior repassador nacional de recursos Finep. O Banco também construiu uma jornada como Banco Verde, a partir de características dos financiamentos dirigidos à sustentabilidade. Cerca de 78% das operações em toda Região Sul estão alinhadas a pelo menos um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável e já totalizam um bilhão e 600 milhões de reais. Outro destaque é para o volume de financiamentos a partir da política de diversificação de fundings do banco. Ao todo, nos primeiros seis meses do ano, o BRDE contratou 381 milhões com recursos captados junto a instituições internacionais. Em parceria com a Fomento Paraná e Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, o BRDE também gerou aproximadamente oito milhões e 900 mil reais de contratos voltados a projetos do Banco do Agricultor. As iniciativas com maior número de financiamentos são as de energia solar, seguidas da pecuária de leite e biomassa. (Repórter: Gustavo Vaz)