Barreado é o 12º produto paranaense e o 100º do Brasil a receber Indicação Geográfica
06/12/2022
Um dos principais símbolos da gastronomia paranaense, o Barreado do Litoral foi o centésimo produto brasileiro reconhecido com a Indicação Geográfica, IG, que garante padrões de preparo e qualidade a produtos típicos de determinada região. O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo Inpi, Instituto Nacional de Propriedade Industrial, que já reconheceu outras 11 IGs do Paraná. O prato, que possui preparo típico e segue tradições de mais de 200 anos, foi registrado na modalidade Indicação de Procedência. A IG foi concedida à Associação de Restaurantes e Similares de Morretes e Região, que engloba 11 restaurantes de Morretes, Antonina e Paranaguá. O pedido de registro, que recebeu apoio do Sebrae/PR, foi protocolado em de abril de 2021, mas o processo para buscar o reconhecimento vinha desde 2014. Terceiro estado com mais reconhecimentos de origem no Brasil, o Paraná possui agora 12 produtos com o registro de IG. Além do Barreado do Litoral, também foram certificados a Bala de Banana de Antonina, o Melado de Capanema, a Goiaba de Carlópolis, o Queijo de Witmarsum, as Uvas de Marialva, o Café do Norte Pioneiro, o Mel do Oeste, o Mel de Ortigueira, a Erva-mate São Matheus, da região Sul do Paraná, o Morango do Norte Pioneiro e os Vinhos de Bituruna. O diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta, destaca que o reconhecimento é importante para o desenvolvimento de pequenos negócios.// SONORA VITOR ROBERTO TIOQUETA.//
Para Tania Madalozo, presidente da Associação de Restaurantes e Similares de Morretes e Região, o registro vai valorizar ainda mais o prato que é a cara da culinária paranaense.// SONORA TANIA MADALOZO.//
O preparo tradicional do Barreado do Litoral foi herdado da região de Açores, de Portugal, mas acabou adaptado à realidade do Litoral paranaense, com o uso de alimentos típicos da região. O prato é feito à base de carne bovina, que é cozida por no mínimo oito horas em uma panela fechada com goma de farinha de mandioca. Após o cozimento, a carne desmanchando é servida com farinha de mandioca branca e banana. As comprovações apresentadas ao INPI demonstram que sua notoriedade se relaciona diretamente aos municípios de Antonina, Morretes e Paranaguá que, devido à sua proximidade, cresceram de forma entrelaçada, gerando o compartilhamento de elementos culturais e tradições. Nos anos 1970, o Restaurante Madalozo, de Morretes, incluiu o prato em seu cardápio do fim de semana, o que logo foi seguido por outros estabelecimentos da cidade. Não demorou muito para que se tornasse o principal atrativo do Morretes. A cidade, cortada pelo Rio Nhundiaquara e com diversos casarões históricos, acabou se tornando um dos principais destinos turísticos paranaenses, ao lado das vizinhas Antonina e Paranaguá. A Associação de Restaurantes de Morretes e Região estima que os 11 estabelecimentos associados sirvam de dois mil e 500 a três mil pratos de barreado por fim de semana, seguindo o modo de preparo típico que marca a cultura litorânea. A entrega do reconhecimento do Barreado do Litoral será feita durante o V Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas – Origens Brasileiras, que acontece em Curitiba nesta semana. O evento irá apresentar inovações na forma de conhecer e consumir produtos com Indicações Geográficas, com a participação de produtores de todo o País. Todos os detalhes você confere em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
Para Tania Madalozo, presidente da Associação de Restaurantes e Similares de Morretes e Região, o registro vai valorizar ainda mais o prato que é a cara da culinária paranaense.// SONORA TANIA MADALOZO.//
O preparo tradicional do Barreado do Litoral foi herdado da região de Açores, de Portugal, mas acabou adaptado à realidade do Litoral paranaense, com o uso de alimentos típicos da região. O prato é feito à base de carne bovina, que é cozida por no mínimo oito horas em uma panela fechada com goma de farinha de mandioca. Após o cozimento, a carne desmanchando é servida com farinha de mandioca branca e banana. As comprovações apresentadas ao INPI demonstram que sua notoriedade se relaciona diretamente aos municípios de Antonina, Morretes e Paranaguá que, devido à sua proximidade, cresceram de forma entrelaçada, gerando o compartilhamento de elementos culturais e tradições. Nos anos 1970, o Restaurante Madalozo, de Morretes, incluiu o prato em seu cardápio do fim de semana, o que logo foi seguido por outros estabelecimentos da cidade. Não demorou muito para que se tornasse o principal atrativo do Morretes. A cidade, cortada pelo Rio Nhundiaquara e com diversos casarões históricos, acabou se tornando um dos principais destinos turísticos paranaenses, ao lado das vizinhas Antonina e Paranaguá. A Associação de Restaurantes de Morretes e Região estima que os 11 estabelecimentos associados sirvam de dois mil e 500 a três mil pratos de barreado por fim de semana, seguindo o modo de preparo típico que marca a cultura litorânea. A entrega do reconhecimento do Barreado do Litoral será feita durante o V Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas – Origens Brasileiras, que acontece em Curitiba nesta semana. O evento irá apresentar inovações na forma de conhecer e consumir produtos com Indicações Geográficas, com a participação de produtores de todo o País. Todos os detalhes você confere em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)