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O BPFron, Batalhão de Polícia de Fronteira, unidade especializada da Polícia Militar responsável por atuar no combate à criminalidade em toda a região fronteiriça do Paraná divulgou, nesta segunda-feira, o balanço de atividades da unidade. A apreensão de contrabando em 2021 quase quadruplicou se comparada com o ano anterior. Também foram apreendidas mais de 41 toneladas de drogas, 11% a mais que em 2020, quase três milhões de pacotes de cigarros em situação ilegal, além de armas e munições. De acordo com o comandante do BPFron, tenente-coronel André Dorecki, além de conduzir ações próprias para coibir a criminalidade na fronteira, o batalhão também é responsável por prestar o apoio e trabalhar integrado às demais forças de segurança, estaduais, municipais e federais, que atuam na região.  O trabalho contínuo do batalhão também retirou de circulação 149 armas de fogo ilegais no ano passado, junto com mais de 2 mil e 200 munições. Em 2020, foram 81 armas de fogo apreendidas e 1.433 munições, um pouco mais da metade da apreensão  em 2021. Segundo o comandante, o recolhimento destes armamentos incide diretamente na redução de outros índices de criminalidade, como roubos e homicídios, auxiliando, assim, na inibição de crimes futuros. Desde 2019, o BPFron também atua como um dos líderes em apreensões pela Operação Hórus, desencadeada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O balanço também aponta redução de quase 50% nas apreensões de agrotóxicos ilegais. Já o número de veículos recolhidos ao pátio por irregularidades, uso para o crime ou pendências,  aumentou em 25%. Ao longo do ano, o batalhão também contou com ações constantes do Corpo de Operação de Busca e Repressão Aquática, pelotão especializado no combate aos crimes incidentes nos rios e lagos na região da fronteira. No ano passado foi desencadeada a megaoperação Fronteiras e Divisas Integradas, que uniu esforços das secretarias da Segurança Pública do Paraná, de São Paulo, do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, além de órgãos federais e municipais. Com isso, o BPFron, que já presta apoio às demais forças que atuam na faixa de fronteira, serviu como base para três das seis etapas da operação. (Repórter: Wyllian Soppa)