Biblioteca Pública inaugura acervo permanente e exclusivo de obras de autoria negra
29/08/2023
A Biblioteca Pública do Paraná inaugura neste sábado, às 10 horas da manhã, a “Estante Afro — Maria Águeda”, acervo que possui mais de 500 títulos de autores e autoras afrodescendentes doados pelo Centro Cultural Humaitá, por intermédio de Adegmar José da Silva, Kandiero. O evento terá uma cerimônia de abertura, seguida da apresentação musical com Rúbia Divino e Klüber. Às 11 horas da manhã, haverá uma mesa-redonda com Bruno Leonardi, Kandiero e Rosane Arminda Pereira sobre a importância desta ação, que marca o início da construção desta estante, que vai continuar recebendo novos livros, exclusivamente, de autores e autoras negros e negras. O evento será finalizado com o Sarau das Marias, composto por Claudia Maria Ferreira, Dilma Martins dos Santos, Jocilene Macario, Joselisa Teixeira de Magalhães, Rosane Arminda Pereira e Silvana Felipe Benedito. O diretor da Biblioteca Pública, Luiz Felipe Leprevost, ressalta que essa ação simboliza o caráter democrático da instituição. // SONORA LUIZ FELIPE LEPREVOST //
A ação conjunta com a Secretaria Estadual da Cultura promove e fortalece as pautas relacionadas à cultura negra, não só no Paraná como no Brasil. Com a inauguração da “Estante Afro — Maria Águeda”, o público poderá ter acesso a obras como Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves; Brasil Afro Alto Revelado, de Miriam Alves; entre outros títulos. O nome da estante homenageia Maria Águeda, mulher livre e negra, que na Curitiba de 1804 se negou a obedecer as ordens da esposa do capitão-mor da vila e, por isso, foi levada à prisão, tornando-se um dos símbolos da cultura afro-paranaense. (Repórter: Nathália Gonçalves)
A ação conjunta com a Secretaria Estadual da Cultura promove e fortalece as pautas relacionadas à cultura negra, não só no Paraná como no Brasil. Com a inauguração da “Estante Afro — Maria Águeda”, o público poderá ter acesso a obras como Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves; Brasil Afro Alto Revelado, de Miriam Alves; entre outros títulos. O nome da estante homenageia Maria Águeda, mulher livre e negra, que na Curitiba de 1804 se negou a obedecer as ordens da esposa do capitão-mor da vila e, por isso, foi levada à prisão, tornando-se um dos símbolos da cultura afro-paranaense. (Repórter: Nathália Gonçalves)