Caingangues visitam Usina Apucaraninha e preparam material bilíngue sobre segurança
21/12/2022
Moradores da Terra Indígena Apucaraninha, em Tamarana, na região Norte do Paraná, conheceram de perto as engrenagens da usina hidrelétrica construída no rio, que gera energia equivalente para atender 30 mil domicílios. A visita técnica foi feita com cinco educadores caingangues que foram contratados pela Copel e receberam a missão de elaborar um material bilíngue de orientação sobre segurança de barragens para a comunidade que mora na região da usina. Eles conheceram a sala de comando, a sala de máquinas, a subestação e os mecanismos de proteção e limpeza na tomada d'água, além de visitar os reservatórios Apucaraninha e Fiú. Embora os dois últimos espaços sejam conhecidos e usados para a pesca de subsistência e o lazer de moradores da comunidade, desta vez o foco do bate-papo foi a questão da segurança. Leandro de Siqueira Luciano, gerente da Divisão Socioeconômica e Cultural da Copel, destaca os objetivos do projeto.// SONORA LEANDRO DE SIQUEIRA LUCIANO.//
Ao conhecer o funcionamento da usina, eles tiraram dúvidas relativas à segurança e, também, sobre a geração e distribuição de energia. O grupo também recebeu informações preliminares sobre as obras previstas para a área da usina no primeiro semestre de 2023, que incluem a reforma da ponte que dá acesso à casa de força e o rebaixamento da soleira vertente da barragem no reservatório Fiú, com o objetivo de ampliar a capacidade de passagem de água em situações de cheia. Em atendimento à Política Nacional de Segurança de Barragens e à uma Resolução Normativa da Aneel, a Copel elaborou o Plano de Ação de Emergência para a Usina Apucaraninha. O documento final foi entregue oficialmente em 27 de novembro de 2019, durante uma reunião em Telêmaco Borba, com representantes da Defesa Civil do Paraná e dos municípios, além de integrantes das prefeituras municipais de Londrina e Tamarana. Em outubro de 2020, a Copel iniciou uma atualização do cadastro dos moradores, trabalhadores e proprietários das áreas denominadas Zona de Auto Salvamento, localizadas 10 quilômetros após a barragem, e Zona de Segurança Secundária, estendida a toda mancha de inundação das barragens de Fiú e Apucaraninha, com áreas nos municípios de Londrina e Tamarana. (Repórter: Felippe Salles)
Ao conhecer o funcionamento da usina, eles tiraram dúvidas relativas à segurança e, também, sobre a geração e distribuição de energia. O grupo também recebeu informações preliminares sobre as obras previstas para a área da usina no primeiro semestre de 2023, que incluem a reforma da ponte que dá acesso à casa de força e o rebaixamento da soleira vertente da barragem no reservatório Fiú, com o objetivo de ampliar a capacidade de passagem de água em situações de cheia. Em atendimento à Política Nacional de Segurança de Barragens e à uma Resolução Normativa da Aneel, a Copel elaborou o Plano de Ação de Emergência para a Usina Apucaraninha. O documento final foi entregue oficialmente em 27 de novembro de 2019, durante uma reunião em Telêmaco Borba, com representantes da Defesa Civil do Paraná e dos municípios, além de integrantes das prefeituras municipais de Londrina e Tamarana. Em outubro de 2020, a Copel iniciou uma atualização do cadastro dos moradores, trabalhadores e proprietários das áreas denominadas Zona de Auto Salvamento, localizadas 10 quilômetros após a barragem, e Zona de Segurança Secundária, estendida a toda mancha de inundação das barragens de Fiú e Apucaraninha, com áreas nos municípios de Londrina e Tamarana. (Repórter: Felippe Salles)