Censo 2022: Paraná tem o 3º maior índice de ocupação de imóveis do Brasil
30/06/2023
Com 83,7%, o Paraná é um dos estados que possui o maior índice de imóveis permanentemente ocupados do Brasil, conforme dados do Censo Demográfico 2022, divulgado nesta semana pelo IBGE. Entre as unidades da Federação, o Estado está atrás apenas do Distrito Federal, que possui uma taxa de 84,2%, e aparece praticamente empatado com Roraima, que possui os mesmos 83,7% de ocupação. No total, o Paraná teve um acréscimo de quase um milhão e 300 mil domicílios nos últimos 12 anos, passando de 3 milhões e 750 mil para pouco mais de 5 milhões, sendo o 6º maior neste quesito e se aproximando do Rio Grande do Sul, o 5º colocado com 5 milhões e 300 mil.
De acordo com os dados do IBGE, há 4 milhões e 210 domicílios espalhados pelos 399 municípios paranaenses que encontram-se ocupados de forma permanente, o 6º maior em números absolutos. Entre os municípios paranaenses com maiores índices de ocupação, o maior destaque é para a região Sudoeste do Estado, que possui as quatro cidades com menos imóveis vagos: Santo Antônio do Sudoeste, Santa Izabel do Oeste, Salto do Lontra e Bela Vista da Caroba. Na outra ponta, estão cidades conhecidas pelo alto volume de casas de veraneio, como o Litoral do Estado, incluindo Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba, bem como os municípios localizados nas chamadas praias de água doce na região Noroeste, como Porto Rico, Alvorada do Sul e São Pedro do Paraná. Além do baixo índice de desocupação, o Paraná também aparece como o 4º estado com menor proporção de domicílios improvisados, com uma taxa de 0,048% do total. Segundo o IBGE, se encaixam nesta categoria locais como lojas, fábricas, prédios em construção, vagões de trem, carroças, tendas, barracas, grutas, entre outras que serviam de moradia quando foi realizado o trabalho de campo do instituto. Uma das maneiras de melhorar ainda mais este quadro é com investimentos em habitação de interesse social com a construção de moradias populares. Neste sentido, o Governo do Estado anunciou no início de junho um aporte de 800 milhões de reais para o programa Casa Fácil Paraná, que deverá ser usado para facilitar o acesso à casa própria para 40 mil famílias. Esse será o segundo ciclo do programa, após um aporte de 470 milhões de reais para 32 mil casas. Os recenseadores também identificaram a existência de 812 mil moradias particulares permanentes não ocupados no Paraná. Destes, 540 mil estão vagos e 272 mil são de uso ocasional, utilizados pelas famílias em datas específicas, como fins de semana, férias e feriados. Entre os municípios paranaenses com maior proporção de residências de uso ocasional estão Pontal do Paraná, com 61,3%, e Matinhos, com 61,1%, que figuram na 9ª e 10ª colocação nacional neste indicador respectivamente. As duas cidades registraram expressivos aumentos em relação aos moradores, passando de 20 mil 920 para 30 mil 425 no caso de Pontal do Paraná e de 29 mil 428 para 39 mil 259 no caso de Matinhos. Obras como a revitalização da orla de Matinhos, com consequente engorda da faixa de areia, e projetos como a duplicação da PR-412 entre as duas cidades e a construção da ponte de Guaratuba ajudam a explicar a alta no interesse de moradores e turistas pelo Litoral na última década. (Repórter: Nathália Gonçalves)
De acordo com os dados do IBGE, há 4 milhões e 210 domicílios espalhados pelos 399 municípios paranaenses que encontram-se ocupados de forma permanente, o 6º maior em números absolutos. Entre os municípios paranaenses com maiores índices de ocupação, o maior destaque é para a região Sudoeste do Estado, que possui as quatro cidades com menos imóveis vagos: Santo Antônio do Sudoeste, Santa Izabel do Oeste, Salto do Lontra e Bela Vista da Caroba. Na outra ponta, estão cidades conhecidas pelo alto volume de casas de veraneio, como o Litoral do Estado, incluindo Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba, bem como os municípios localizados nas chamadas praias de água doce na região Noroeste, como Porto Rico, Alvorada do Sul e São Pedro do Paraná. Além do baixo índice de desocupação, o Paraná também aparece como o 4º estado com menor proporção de domicílios improvisados, com uma taxa de 0,048% do total. Segundo o IBGE, se encaixam nesta categoria locais como lojas, fábricas, prédios em construção, vagões de trem, carroças, tendas, barracas, grutas, entre outras que serviam de moradia quando foi realizado o trabalho de campo do instituto. Uma das maneiras de melhorar ainda mais este quadro é com investimentos em habitação de interesse social com a construção de moradias populares. Neste sentido, o Governo do Estado anunciou no início de junho um aporte de 800 milhões de reais para o programa Casa Fácil Paraná, que deverá ser usado para facilitar o acesso à casa própria para 40 mil famílias. Esse será o segundo ciclo do programa, após um aporte de 470 milhões de reais para 32 mil casas. Os recenseadores também identificaram a existência de 812 mil moradias particulares permanentes não ocupados no Paraná. Destes, 540 mil estão vagos e 272 mil são de uso ocasional, utilizados pelas famílias em datas específicas, como fins de semana, férias e feriados. Entre os municípios paranaenses com maior proporção de residências de uso ocasional estão Pontal do Paraná, com 61,3%, e Matinhos, com 61,1%, que figuram na 9ª e 10ª colocação nacional neste indicador respectivamente. As duas cidades registraram expressivos aumentos em relação aos moradores, passando de 20 mil 920 para 30 mil 425 no caso de Pontal do Paraná e de 29 mil 428 para 39 mil 259 no caso de Matinhos. Obras como a revitalização da orla de Matinhos, com consequente engorda da faixa de areia, e projetos como a duplicação da PR-412 entre as duas cidades e a construção da ponte de Guaratuba ajudam a explicar a alta no interesse de moradores e turistas pelo Litoral na última década. (Repórter: Nathália Gonçalves)