Censo 2022: com 5,64% da população, Paraná aumenta representatividade no Brasil

29/06/2023
Dados do Censo Demográfico de 2022 divulgados pelo IBGE apontam que o Paraná reverteu uma tendência que vinha desde os anos 1980 de redução da participação no total da população brasileira. Atualmente, as pessoas que residem nos 399 municípios paranaenses representam 5,64% de todos os brasileiros, um crescimento de 0,16 ponto percentual em relação ao Censo de 2010, retomando o mesmo patamar do de 2000. De acordo com o IBGE, o Estado teve um aumento de quase um milhão de moradores nos últimos 12 anos. O resultado pode ser explicado pela diferença entre o número de nascimentos e de mortes no período, bem como pela migração de brasileiros de outros estados e estrangeiros para o Paraná. O Censo de 1970 tinha sido o até então único em que o Paraná figurou como o mais populoso do Sul do País. Em nível nacional, o Paraná ocupa a 5ª colocação. O Estado é superado apenas por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Entre os mais populosos, além do Paraná, apenas São Paulo aumentou a representatividade entre os dois últimos Censos. O desempenho paranaense ajudou a reverter a tendência de queda de representatividade da região Sul como um todo, que passou de 14,35% em 2010 para 14,74% do total da população brasileira no estudo mais recente divulgado pelo IBGE. Segundo o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, o fortalecimento da economia local contribui com um crescimento populacional acima da média brasileira. // SONORA JORGE CALLADO //

Em 2022, ano do Censo, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados demonstraram que o Estado abriu 118 mil novos empregos com carteira assinada. Outro indicador favorável é o Produto Interno Bruto do Paraná. Em 2020 o Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul e alcançou o posto de quarta maior economia do País de acordo com levantamento do próprio IBGE. E a tendência é de expansão. O Paraná apresentou 9,1% de crescimento entre janeiro e março de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado. A evolução foi maior do que as de São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Rio Grande do Sul e Bahia, segundo as projeções oficiais dos institutos de planejamento de cada estado. (Repórter: Gustavo Vaz)