Colheita da soja evolui de 17% para 30% na última semana no Paraná
09/03/2023
A colheita da soja está evoluindo no Paraná. O Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 3 a 9 de março, preparado pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, aponta que a produtividade da soja surpreende positivamente. Ainda assim, há preocupação com a incidência de doenças, o que exige mais aplicações de fungicidas, onerando a produção ou levando a possibilidade de perdas onde o controle não estiver satisfatório. O agrônomo Carlos Hugo Godinho, analista de grãos no Departamento, comenta como está a colheita da soja no Estado.// SONORA CARLOS HUGO GODINHO.//
O avanço da colheita da safra brasileira, combinado com os preços praticados internacionalmente e o dólar momentaneamente desfavorável ao produtor, reflete no valor pago ao sojicultor. Em fevereiro, ficou em 158 reais por saca, na média. É o menor preço desde dezembro de 2021 e representa recuo de 3% em relação a janeiro e de 14% comparativamente a fevereiro de 2022. Os produtores paranaenses devem produzir quase 21 milhões de toneladas de soja nesta primeira safra 2022/2023. Esse volume, se confirmado, será o maior da história no Paraná. O boletim analisa ainda a relação de preço entre milho de segunda safra e trigo, que concorrem pelo mesmo espaço no Paraná, ponderando sobre a necessidade de diferença de 70% a favor do trigo para que se torne mais vantajoso, em condições normais. Em fevereiro, a média de preço do trigo ficou em 88 reais a saca, enquanto o milho foi cotado em 75 reais, uma diferença de 18%. O trigo tem perdido espaço no Norte, Noroeste e Oeste do Estado. Para os produtores do Sul e do Sudoeste, a variável mais determinante é o clima. O frio mais intenso impede o cultivo em massa da segunda safra de milho, permitindo que o plantio de trigo ganhe área. Sobre o feijão, produtores e técnicos de campo estimam queda de produtividade devido ao excesso de chuvas e baixas temperaturas. No entanto, apesar das condições climáticas adversas, que podem resultar em quebra no volume, a qualidade do feijão colhido é boa. No caso do custo de produção do frango no Paraná, identificou-se queda de 3,61% em janeiro, em comparação com dezembro de 2022. Na exportação nacional de ovos, o Agrostat Brasil/Mapa levantou que, em janeiro de 2023, o volume foi 5,3% menor que no ano anterior. O Paraná é o segundo maior exportador, com venda de 549 toneladas em janeiro. Sobre o leite, a queda atípica na captação desde o final de 2022, devido às adversidades climáticas, sobretudo no Rio Grande do Sul, está elevando os preços. Em fevereiro, o produtor recebeu pouco mais de dois reais e 50 centavos por litro de leite no Paraná, aumento de 4% sobre o mês anterior. No varejo, houve a mesma variação no leite longa vida, enquanto o queijo muçarela aumentou quase 13%. O boletim completo está disponível no site www.agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
O avanço da colheita da safra brasileira, combinado com os preços praticados internacionalmente e o dólar momentaneamente desfavorável ao produtor, reflete no valor pago ao sojicultor. Em fevereiro, ficou em 158 reais por saca, na média. É o menor preço desde dezembro de 2021 e representa recuo de 3% em relação a janeiro e de 14% comparativamente a fevereiro de 2022. Os produtores paranaenses devem produzir quase 21 milhões de toneladas de soja nesta primeira safra 2022/2023. Esse volume, se confirmado, será o maior da história no Paraná. O boletim analisa ainda a relação de preço entre milho de segunda safra e trigo, que concorrem pelo mesmo espaço no Paraná, ponderando sobre a necessidade de diferença de 70% a favor do trigo para que se torne mais vantajoso, em condições normais. Em fevereiro, a média de preço do trigo ficou em 88 reais a saca, enquanto o milho foi cotado em 75 reais, uma diferença de 18%. O trigo tem perdido espaço no Norte, Noroeste e Oeste do Estado. Para os produtores do Sul e do Sudoeste, a variável mais determinante é o clima. O frio mais intenso impede o cultivo em massa da segunda safra de milho, permitindo que o plantio de trigo ganhe área. Sobre o feijão, produtores e técnicos de campo estimam queda de produtividade devido ao excesso de chuvas e baixas temperaturas. No entanto, apesar das condições climáticas adversas, que podem resultar em quebra no volume, a qualidade do feijão colhido é boa. No caso do custo de produção do frango no Paraná, identificou-se queda de 3,61% em janeiro, em comparação com dezembro de 2022. Na exportação nacional de ovos, o Agrostat Brasil/Mapa levantou que, em janeiro de 2023, o volume foi 5,3% menor que no ano anterior. O Paraná é o segundo maior exportador, com venda de 549 toneladas em janeiro. Sobre o leite, a queda atípica na captação desde o final de 2022, devido às adversidades climáticas, sobretudo no Rio Grande do Sul, está elevando os preços. Em fevereiro, o produtor recebeu pouco mais de dois reais e 50 centavos por litro de leite no Paraná, aumento de 4% sobre o mês anterior. No varejo, houve a mesma variação no leite longa vida, enquanto o queijo muçarela aumentou quase 13%. O boletim completo está disponível no site www.agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)