Com alta de 31,7%, carne de frango in natura foi o produto mais exportados pelo Paraná em 2022
17/01/2023
A carne de frango in natura ganhou destaque entre os produtos mais exportados na balança comercial paranaense de 2022. O produto teve alta de 31,72% nas exportações, chegando a 3 bilhões e 600 milhões de dólares, ultrapassando a soja em grão, que costumava liderar a lista, mas no ano passado registrou uma queda devido à perda de safra por conta da forte estiagem que assolou o Estado em 2021. A participação de aves no comércio internacional aumentou de 14,5% para 16,5%. Os maiores compradores de carne de frango in natura foram China, Emirados Árabes Unidos e Japão. Já a venda de soja para o Exterior variou de 4 bilhões e 600 milhões de dólares para 2 bilhões e 900 milhões de dólares. Os principais destinos foram China, Coreia do Sul e Irã. Apesar de ter ultrapassado a soja em grão e o farelo de soja, o volume de exportação de carne não ultrapassa o complexo todo, que inclui óleo, cuja soma ultrapassa 5 bilhões e 700 milhões de dólares. Os dados constam em um levantamento do Ipardes, construído a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. Para o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, o aumento na busca dos países pela carne de frango paranaense se deu por uma série de fatores externos, entre eles a guerra na Ucrânia e a inflação interna. Entretanto, ele destacou que a procura se deu também por conta da qualidade do produto, que ganha cada vez mais mercado. //SONORA NORBERTO ORTIGARA//
De acordo com o estudo do Ipardes, as exportações cresceram 16,2% em 2022 no Paraná. No caminho inverso, as importações aumentaram 32%. Com isso, a balança comercial fechou o ano passado com diferença de 279 milhões de dólares entre os dois caminhos do comércio internacional. O Paraná registra crescimento considerável na economia há alguns anos. Em 2015, por exemplo, o volume de produtos exportados representava 2 bilhões e 300 milhões de dólares. Os principais produtos exportados foram carne de frango, soja em grão, farelo de soja, açúcar bruto, óleo de soja bruto, papel, cereais e celulose. Atrás da carne de frango in natura está a soja em grão, que teve 13,6% de participação em 2022. No terceiro lugar entre os produtos mais transportados para fora do País esteve o farelo de soja, com alta de 35,8% em 2022. Os países que mais importaram o produto do Estado foram Países Baixos, Alemanha e Vietnã. O valor total exportado pelo Brasil em 2022 cresceu 19,1% e o valor importado foi 24,3% maior do que o registrado em 2021. Assim, o superávit na balança comercial do País fechou o ano passado em 61 bilhões e 800 milhões de dólares. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, no Indicador de Comércio Externo. (Repórter: Flávio Rehme)
De acordo com o estudo do Ipardes, as exportações cresceram 16,2% em 2022 no Paraná. No caminho inverso, as importações aumentaram 32%. Com isso, a balança comercial fechou o ano passado com diferença de 279 milhões de dólares entre os dois caminhos do comércio internacional. O Paraná registra crescimento considerável na economia há alguns anos. Em 2015, por exemplo, o volume de produtos exportados representava 2 bilhões e 300 milhões de dólares. Os principais produtos exportados foram carne de frango, soja em grão, farelo de soja, açúcar bruto, óleo de soja bruto, papel, cereais e celulose. Atrás da carne de frango in natura está a soja em grão, que teve 13,6% de participação em 2022. No terceiro lugar entre os produtos mais transportados para fora do País esteve o farelo de soja, com alta de 35,8% em 2022. Os países que mais importaram o produto do Estado foram Países Baixos, Alemanha e Vietnã. O valor total exportado pelo Brasil em 2022 cresceu 19,1% e o valor importado foi 24,3% maior do que o registrado em 2021. Assim, o superávit na balança comercial do País fechou o ano passado em 61 bilhões e 800 milhões de dólares. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, no Indicador de Comércio Externo. (Repórter: Flávio Rehme)