Com apoio do Estado, empresa cria tecnologia que rastreia trajetória das roupas
10/08/2023
Para avançar contra a pirataria de roupas, a empresa R-Inove Soluções Têxteis, com sede em Maringá, criou um equipamento que imprime um código binário no fio antes dele se tornar uma malha ou um tecido. A tecnologia é uma das propostas aprovadas na segunda edição do Tecnova Paraná, da Fundação Araucária e da Finep, que incentiva ideias inovadoras. Esse código permite mapear o histórico do produto, desde a origem da matéria-prima até a etapa produtiva. Ele é inserido no fio por uma tecnologia desenvolvida pela própria empresa. A leitura pode ser feita com QR Code ou por meio de um aplicativo, que permite identificar, com luz ultravioleta, a existência do código em peças usadas. Os testes feitos até o momento mostram que há permanência do código sobre o artigo têxtil, mesmo com uso prolongado ou lavagem. A proposta recebeu 259 mil reais do Tecnova. Segundo a engenheira têxtil Micheline Teixeira, da R-Inove, apesar de ser um grande gerador de emprego e renda, o setor têxtil ainda tem grandes desafios.// SONORA MICHELINE TEIXEIRA.//
Outro ponto que atesta a perenidade da ideia é o teste do código no segmento de produtos técnicos, que fornecem tecidos para a fabricação de Equipamentos de Proteção Individual. O processo para que o produto esteja em conformidade para proteger o trabalhador da linha de frente, como os que atuam em linhas energizadas ou em plataformas de petróleo, tem alto custo, o que exige controle contra a falsificação. A tecnologia também já começou a ser usada no mercado comum. Há 17 anos no mercado, a Brand Têxtil, de São Paulo, foi a primeira indústria têxtil a ter um tecido em viscose rastreável em todas as etapas, conta a responsável pela área de sustentabilidade e exportação da marca, Bruna Vianna.// SONORA BRUNA VIANNA.//
O Tecnova Paraná tem como foco estimular e promover a inovação tecnológica em microempresas e empresas de pequeno porte no Estado. Surgiu da união de esforços para promover e incentivar a inovação tecnológica em áreas estratégicas, por meio de mecanismos de cooperação entre o setor público, privado e as instituições de pesquisa e desenvolvimento. Ele é resultado de uma parceria do Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, com a Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Foram investidos nove milhões e 500 mil reais no programa para 25 projetos de inovação tecnológica. A terceira edição deve ser lançada pela Fundação Araucária no final de 2023. Mais detalhes em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
Outro ponto que atesta a perenidade da ideia é o teste do código no segmento de produtos técnicos, que fornecem tecidos para a fabricação de Equipamentos de Proteção Individual. O processo para que o produto esteja em conformidade para proteger o trabalhador da linha de frente, como os que atuam em linhas energizadas ou em plataformas de petróleo, tem alto custo, o que exige controle contra a falsificação. A tecnologia também já começou a ser usada no mercado comum. Há 17 anos no mercado, a Brand Têxtil, de São Paulo, foi a primeira indústria têxtil a ter um tecido em viscose rastreável em todas as etapas, conta a responsável pela área de sustentabilidade e exportação da marca, Bruna Vianna.// SONORA BRUNA VIANNA.//
O Tecnova Paraná tem como foco estimular e promover a inovação tecnológica em microempresas e empresas de pequeno porte no Estado. Surgiu da união de esforços para promover e incentivar a inovação tecnológica em áreas estratégicas, por meio de mecanismos de cooperação entre o setor público, privado e as instituições de pesquisa e desenvolvimento. Ele é resultado de uma parceria do Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária, com a Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Foram investidos nove milhões e 500 mil reais no programa para 25 projetos de inovação tecnológica. A terceira edição deve ser lançada pela Fundação Araucária no final de 2023. Mais detalhes em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)