Com apoio do Estado, pesquisadoras fortalecem atuação feminina em comunidades
16/03/2023
Uma equipe da Unespar, Universidade Estadual do Paraná, do câmpus de Paranavaí atua na Terra Indígena Apucaraninha, no município de Tamarana, no Norte do Paraná, preparando mulheres para promoverem o desenvolvimento do futuro da comunidade. A ideia do projeto é que a próxima geração tenha um olhar mais feminino sobre gestão, educação, meio ambiente e integração. A Terra Indígena é formada pelas aldeias Sede, Água Branca, Serrinha e Barreiro, com uma população estimada de dois mil indígenas da etnia Kaingang. Ela foi formalizada nos anos 1950 e em breve vai completar 75 anos de existência. O projeto é chamado de “Mulheres indígenas protagonizando o desenvolvimento comunitário: educação, sustentabilidade e inovação cultural”, em que os pesquisadores e professores desenvolvem ações que contribuem para a melhoria das condições de vida das mulheres. O grupo de pesquisadores realiza estudos e um trabalho de campo para fazer o diagnóstico das necessidades de Apucaraninha. Em seguida, será feito um mapeamento das demandas que as mulheres têm para o desenvolvimento de ações mais direcionadas, como a realização de cursos de formação e formatação de parcerias. A pesquisadora Maria Novak, que coordena o projeto, afirma que após a capacitação, a equipe realizará o acompanhamento do desenvolvimento das atividades junto aos moradores.// SONORA MARIA NOVAK.//
Segundo o último Censo, são 817 mil 963 indígenas no Brasil, representando 305 diferentes etnias, sendo mais de 50% mulheres. Na área da educação, por exemplo, o Paraná foi pioneiro na criação do Vestibular dos Povos Indígenas nas sete universidades estaduais e na Federal do Paraná. O Estado também tem 39 colégios indígenas na rede estadual. Todas as escolas têm energia elétrica e são abastecidas por água encanada ou poço artesiano. Na região de Guarapuava, distante cerca de 300 quilômetros de Tamarana, uma ação da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Unicentro, busca capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social para contribuir com a geração de trabalho e renda para o enfrentamento da invisibilidade. No ano passado, mais de 50% do saldo de empregos formais do Paraná foi feminino, mas ainda há um imenso caminho na luta por equidade, da base das escolas até o mercado de trabalho. O projeto “Organização coletiva e economia solidária com mulheres em situação de vulnerabilidade social” é coordenado pela professora Angela Prates, da Unicentro, que explica como funciona o trabalho do grupo.// SONORA ANGELA PRATES.//
A Incubadora Social da Unicentro apoia, assessora e fortalece a luta por melhores condições de trabalho e renda para o sustento da mulher e também de suas famílias. Todos os detalhes você encontra no site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
Segundo o último Censo, são 817 mil 963 indígenas no Brasil, representando 305 diferentes etnias, sendo mais de 50% mulheres. Na área da educação, por exemplo, o Paraná foi pioneiro na criação do Vestibular dos Povos Indígenas nas sete universidades estaduais e na Federal do Paraná. O Estado também tem 39 colégios indígenas na rede estadual. Todas as escolas têm energia elétrica e são abastecidas por água encanada ou poço artesiano. Na região de Guarapuava, distante cerca de 300 quilômetros de Tamarana, uma ação da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Unicentro, busca capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social para contribuir com a geração de trabalho e renda para o enfrentamento da invisibilidade. No ano passado, mais de 50% do saldo de empregos formais do Paraná foi feminino, mas ainda há um imenso caminho na luta por equidade, da base das escolas até o mercado de trabalho. O projeto “Organização coletiva e economia solidária com mulheres em situação de vulnerabilidade social” é coordenado pela professora Angela Prates, da Unicentro, que explica como funciona o trabalho do grupo.// SONORA ANGELA PRATES.//
A Incubadora Social da Unicentro apoia, assessora e fortalece a luta por melhores condições de trabalho e renda para o sustento da mulher e também de suas famílias. Todos os detalhes você encontra no site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)