Com aumento da demanda, Nova Ferroeste pode transformar logística no Sul e Centro-Oeste
02/03/2023
O cenário promissor do agronegócio brasileiro nos próximos anos aponta para o crescimento contínuo na produção de proteína animal e na colheita de safras recorde. Para acompanhar esse salto, a infraestrutura logística nacional precisa avançar a passos largos. Essa foi uma das principais questões trazidas na apresentação do projeto da Nova Ferroeste feita nesta quarta-feira na NT Expo - Negócios nos Trilhos, que acontece até esta quinta, em São Paulo. É a maior feira metroferroviária da América latina. No painel Nova Ferroeste – A nova rede que pode mudar a logística do Sul da América, o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Henrique Fagundes falou sobre a necessidade de diversificar as matrizes logísticas no País e a importância do modal ferroviário, em especial para o Porto de Paranaguá. // SONORA LUIZ HENRIQUE FAGUNDES //
Projeto do Governo do Paraná, a Nova Ferroeste amplia a atual Ferroeste, que opera entre Cascavel e Guarapuava. A malha será estendida nas duas pontas e vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá. Ainda estão previstos dois ramais a partir de Cascavel para conectar por trilhos Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira. A extensão total será de 1.567 quilômetros, com influência nos três estados contidos no traçado, além do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul e parte da Argentina e do Paraguai. Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária, que participou do painel, destacou que essa nova estrutura impacta na economia e na geração de empregos. // SONORA VICENTE ABATE //
O Brasil é hoje o maior produtor de soja do mundo: colhe em média 122 milhões toneladas ao ano. O Paraguai ocupa a sexta posição, com 11 milhões. Por não ter acesso ao mar, quase toda a exportação paraguaia é escoada por Paranaguá. Paraná e Santa Catarina exportam juntos 70% da carne de frango e 71% da carne suína daquele País. A maior parte dessa carga viaja atualmente por caminhões e estrangula o trânsito diante da crescente demanda. De acordo com o Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental, se a ferrovia existisse hoje, passariam pelos trilhos 38 milhões de toneladas por ano, sendo que, deste total, 26 milhões seguiriam para o Porto de Paranaguá. O diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Pioli, considera essencial a execução do projeto da Nova Ferroeste como indutor do desenvolvimento econômico nacional e até de países vizinhos. // SONORA ANDRÉ PIOLI //
Uma das principais obras voltadas a atender à demanda futura do modal ferroviário é o chamado Moegão, um investimento de 592 milhões de reais, feito com recurso próprio da Portos do Paraná. (Repórter: Gustavo Vaz)
Projeto do Governo do Paraná, a Nova Ferroeste amplia a atual Ferroeste, que opera entre Cascavel e Guarapuava. A malha será estendida nas duas pontas e vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, a Paranaguá. Ainda estão previstos dois ramais a partir de Cascavel para conectar por trilhos Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira. A extensão total será de 1.567 quilômetros, com influência nos três estados contidos no traçado, além do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul e parte da Argentina e do Paraguai. Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária, que participou do painel, destacou que essa nova estrutura impacta na economia e na geração de empregos. // SONORA VICENTE ABATE //
O Brasil é hoje o maior produtor de soja do mundo: colhe em média 122 milhões toneladas ao ano. O Paraguai ocupa a sexta posição, com 11 milhões. Por não ter acesso ao mar, quase toda a exportação paraguaia é escoada por Paranaguá. Paraná e Santa Catarina exportam juntos 70% da carne de frango e 71% da carne suína daquele País. A maior parte dessa carga viaja atualmente por caminhões e estrangula o trânsito diante da crescente demanda. De acordo com o Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental, se a ferrovia existisse hoje, passariam pelos trilhos 38 milhões de toneladas por ano, sendo que, deste total, 26 milhões seguiriam para o Porto de Paranaguá. O diretor de Desenvolvimento Empresarial da Portos do Paraná, André Pioli, considera essencial a execução do projeto da Nova Ferroeste como indutor do desenvolvimento econômico nacional e até de países vizinhos. // SONORA ANDRÉ PIOLI //
Uma das principais obras voltadas a atender à demanda futura do modal ferroviário é o chamado Moegão, um investimento de 592 milhões de reais, feito com recurso próprio da Portos do Paraná. (Repórter: Gustavo Vaz)