Com novos servidores, Polícia Científica supera marca histórica de laudos emitidos em 2022

02/01/2023
A Polícia Científica do Paraná registrou em 2022 um recorde histórico: 143 mil laudos concluídos. A melhor marca anterior era a de 2021, quando foram emitidos 141 mil documentos. Esses laudos envolvem perícias de local de crime, balística, identificação veicular, crimes ambientais, documentoscopia, incluindo o uso de computação forense, toxicologia, genética, química, patologia, clínica médica, violência sexual, antropologia e psiquiatria. A instituição está presente nas maiores cidades do Estado e o trabalho é fundamental para que a investigação de um crime seja concluída com rapidez. O Paraná possui atualmente 20 unidades de execução técnico-científica, aquelas que contam com Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal, sendo duas em Curitiba. O resultado também engloba processos que estavam pendentes e não apenas os iniciados em 2022. O diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki, destaca o bom resultado alcançado pela instituição.// SONORA LUIZ RODRIGO GROCHOCKI.//

A marca é fruto do crescimento no número de técnicos na instituição. Desde 2019, a Polícia Científica recebeu 315 novos profissionais. No ano passado, 91 servidores aprovados em concurso público foram chamados, 87 deles peritos oficiais e quatro agentes auxiliares de perícia. O investimento em novas tecnologias ainda ajudou a reformular laboratórios e contribuir para a rapidez na conclusão dos processos. Em 2022, segundo balanço da instituição, foram registrados mais de 10 mil laudos em todos os meses, com pico de 15 mil e 700 documentos concluídos em outubro. Com as alterações promovidas no Código Penal em 2019, a padronização dos exames periciais nos procedimentos e o aumento dos fluxos também exigiram mais dos profissionais e incremento da tecnologia. Os novos procedimentos adotados desde então asseguram, por exemplo, que se registre o perfil balístico de uma arma de fogo antes de ser destruída ou a cadeia de custódia, quando se garante que um vestígio de um crime seja o mesmo. (Repórter: Felippe Salles)