Com recursos do acordo da Petrobras, Monitora Paraná amplia controle sobre meio ambiente
26/01/2022
Aquisição e modernização de equipamentos para gerar alertas de futuros eventos adversos naturais, que podem resultar em perdas de vidas humanas, estão entre os projetos ambientais aprovados pelo Conselho de Recuperação de Bens Lesados do Paraná para utilizarem recursos do acordo com a Petrobras. O Conselho foi criado para debater o investimento de um recurso na ordem de 930 milhões de reais, fruto de um acordo entre Governo do Estado, Ministério Público do Paraná, Ministério Público Federal e Petrobras. Desse montante, 61 milhões são destinados ao projeto Monitora Paraná, desenvolvido pelo Simepar. O objetivo é organizar um sistema estadual de monitoramento ambiental em parceria com o IAT. O projeto prevê melhorar o monitoramento de previsão e alerta hidrológico, oceanográfico, meteorológico e ambiental. O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, destacou que há muitos anos o Simepar tem projetos para evitar desastres, mas é preciso avançar. //SONORA MÁRCIO NUNES//
De acordo com o diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim, o foco do Monitora Paraná vai ser em Unidades de Conservação.// SONORA EDUARDO ALVIM.//
Ele destacou, ainda, que equipamentos mais modernos permitem estudos capazes de prever tanto inundações como estiagens. O Monitora Paraná prevê a compra de 25 estações, sendo 15 hidrológicas e 10 meteorológicas. Além disso, os novos radares vão expandir o monitoramento no Litoral e na Região Metropolitana de Curitiba, locais comumente atingidos por desastres de causas naturais. Por fim, para que todo esse trabalho de monitoramento resulte em pesquisas e alertas futuros, vão ser necessários equipamentos com capacidade de processamento e armazenagem dos dados. O Paraná já recebeu uma parte dos recursos, 441 milhões de reais, depositados no Fundo Estadual do Meio Ambiente. O acordo foi firmado como compensação financeira aos danos causados pelo vazamento de cerca de 4 milhões de litros de petróleo de uma válvula do oleoduto que transportava o combustível fóssil do porto de São Francisco, em Santa Catarina, até a Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. (Repórter: Wyllian Soppa)
De acordo com o diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim, o foco do Monitora Paraná vai ser em Unidades de Conservação.// SONORA EDUARDO ALVIM.//
Ele destacou, ainda, que equipamentos mais modernos permitem estudos capazes de prever tanto inundações como estiagens. O Monitora Paraná prevê a compra de 25 estações, sendo 15 hidrológicas e 10 meteorológicas. Além disso, os novos radares vão expandir o monitoramento no Litoral e na Região Metropolitana de Curitiba, locais comumente atingidos por desastres de causas naturais. Por fim, para que todo esse trabalho de monitoramento resulte em pesquisas e alertas futuros, vão ser necessários equipamentos com capacidade de processamento e armazenagem dos dados. O Paraná já recebeu uma parte dos recursos, 441 milhões de reais, depositados no Fundo Estadual do Meio Ambiente. O acordo foi firmado como compensação financeira aos danos causados pelo vazamento de cerca de 4 milhões de litros de petróleo de uma válvula do oleoduto que transportava o combustível fóssil do porto de São Francisco, em Santa Catarina, até a Refinaria Presidente Getúlio Vargas, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. (Repórter: Wyllian Soppa)