Com um dos maiores acervos do País, Seção Braille da Biblioteca Pública é destaque nacional
27/02/2023
A BPP, Biblioteca Pública do Paraná, tem uma das seções de Braille mais longevas e amplas do País, com mais de 30 mil títulos, entre livros, e-books, revistas, audiolivros, boletins e folhetos em versão adaptada. Desde 1969, oferece títulos para cegos e pessoas com visão reduzida, e sempre foi pioneira em utilizar recursos para aumentar seu acervo. A reportagem desta semana da série “Paraná, o Brasil que dá certo” mostra um pouco do trabalho deste departamento, considerado referência na área de acessibilidade. Atualmente existem cerca de 150 leitores cadastrados na seção e, mensalmente, são feitos cerca de 130 empréstimos. A coordenadora da Seção, Cleomira Ferreira Burdzinski, conta que a BPP trabalha há 37 anos com o livro falado.// SONORA CLEOMIRA FERREIRA BURDZINSKI.//
O setor ainda oferece palestras e cursos de capacitação, cinema, óculos especiais e serviço personalizado de adaptação de livros para todo o País. Em outubro de 2022, o departamento criou o projeto Cine Inclusivo, para estimular e atrair o público interessado em filmes audiodescritos. Por meio de agendamento, os usuários da BPP podem assistir a títulos de diferentes gêneros cinematográficos selecionados pela equipe da seção. Está disponível também o acesso a aparelhos de visão artificial. São dois óculos OrCam MyEye, que fotografam textos, escaneiam e os transformam em áudio. O Paraná é um dos poucos estados a proporcionar ao público esta solução inovadora, que também contempla analfabetos e permite a leitura e a identificação de pessoas pelos rostos, entre outras funcionalidades. A seção ainda é pioneira na oferta de um serviço especializado de transformação de qualquer livro, mediante solicitação dos leitores, em audiolivro ou livro digital. Maurício Danderter, funcionário da BPP há 20 anos, é quem se ocupa desta função. Ele explica que utiliza um scanner especial para a transformação da obra. Depois, é feito um amplo trabalho de correção para que o livro receba, só assim, uma voz digitalizada.// SONORA MAURÍCIO DANDERTER.//
Com mais de meio século de vida, o espaço se tornou referência ao público que atende porque funciona como um hub de informações importantes aos cegos, presta pequenos serviços como a impressão de panfletos ou pequenos textos em Braille numa impressora especial. Até livros infantis ganham versão gratuita graças ao equipamento. O espaço também empresta bengalas, de forma emergencial, para qualquer cego que precise no momento. Além disso, são mantidos diferentes convênios e parcerias para promoção de cursos, capacitações e encaminhamentos a serviços públicos disponíveis para este público. Para Luiz Felipe Leprevost, diretor da Biblioteca Pública do Paraná, a grandiosidade da Seção Braille da BPP é fruto do trabalho dedicado dos funcionários.// SONORA LUIZ FELIPE LEPREVOST.//
Dados do último Censo do IBGE, de 2010, apontam que existem mais de seis milhões e 500 mil pessoas com deficiência visual no país. Para este público, o Braille permite acesso a todo tipo de livros, periódicos e conteúdos audiovisuais adaptados. A professora Lilian Iglia é especialista em atividade motora adaptada e trabalha com orientação e mobilidade de pessoas com deficiência visual. Ela começou a usar a Seção Braille da BPP como parte da orientação que presta a seus alunos. Para ela, o trabalho do departamento é muito significativo e importante para a comunidade.// SONORA LILIAN IGLIA.//
O bancário Everson da Costa Martinho perdeu a visão em 2000 aos 15 anos, resultado de um descolamento de retina. Depois de quase dois anos se submetendo a diferentes tipos de cirurgias, a família percebeu que não havia o que fazer para recuperar os olhos. Ele se matriculou numa escola especializada, aprendeu Braille, a andar de bengala na rua e, em 2004, se candidatou a uma vaga de estagiário na BPP. Começou trabalhando como operador de som na Seção Braille, gravando as leituras dos voluntários que adaptavam livros em fita cassete.// SONORA EVERSON DA COSTA MARTINHO.//
Mais detalhes sobre a Seção Braille da Biblioteca Pública do Paraná estão disponíveis no site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
O setor ainda oferece palestras e cursos de capacitação, cinema, óculos especiais e serviço personalizado de adaptação de livros para todo o País. Em outubro de 2022, o departamento criou o projeto Cine Inclusivo, para estimular e atrair o público interessado em filmes audiodescritos. Por meio de agendamento, os usuários da BPP podem assistir a títulos de diferentes gêneros cinematográficos selecionados pela equipe da seção. Está disponível também o acesso a aparelhos de visão artificial. São dois óculos OrCam MyEye, que fotografam textos, escaneiam e os transformam em áudio. O Paraná é um dos poucos estados a proporcionar ao público esta solução inovadora, que também contempla analfabetos e permite a leitura e a identificação de pessoas pelos rostos, entre outras funcionalidades. A seção ainda é pioneira na oferta de um serviço especializado de transformação de qualquer livro, mediante solicitação dos leitores, em audiolivro ou livro digital. Maurício Danderter, funcionário da BPP há 20 anos, é quem se ocupa desta função. Ele explica que utiliza um scanner especial para a transformação da obra. Depois, é feito um amplo trabalho de correção para que o livro receba, só assim, uma voz digitalizada.// SONORA MAURÍCIO DANDERTER.//
Com mais de meio século de vida, o espaço se tornou referência ao público que atende porque funciona como um hub de informações importantes aos cegos, presta pequenos serviços como a impressão de panfletos ou pequenos textos em Braille numa impressora especial. Até livros infantis ganham versão gratuita graças ao equipamento. O espaço também empresta bengalas, de forma emergencial, para qualquer cego que precise no momento. Além disso, são mantidos diferentes convênios e parcerias para promoção de cursos, capacitações e encaminhamentos a serviços públicos disponíveis para este público. Para Luiz Felipe Leprevost, diretor da Biblioteca Pública do Paraná, a grandiosidade da Seção Braille da BPP é fruto do trabalho dedicado dos funcionários.// SONORA LUIZ FELIPE LEPREVOST.//
Dados do último Censo do IBGE, de 2010, apontam que existem mais de seis milhões e 500 mil pessoas com deficiência visual no país. Para este público, o Braille permite acesso a todo tipo de livros, periódicos e conteúdos audiovisuais adaptados. A professora Lilian Iglia é especialista em atividade motora adaptada e trabalha com orientação e mobilidade de pessoas com deficiência visual. Ela começou a usar a Seção Braille da BPP como parte da orientação que presta a seus alunos. Para ela, o trabalho do departamento é muito significativo e importante para a comunidade.// SONORA LILIAN IGLIA.//
O bancário Everson da Costa Martinho perdeu a visão em 2000 aos 15 anos, resultado de um descolamento de retina. Depois de quase dois anos se submetendo a diferentes tipos de cirurgias, a família percebeu que não havia o que fazer para recuperar os olhos. Ele se matriculou numa escola especializada, aprendeu Braille, a andar de bengala na rua e, em 2004, se candidatou a uma vaga de estagiário na BPP. Começou trabalhando como operador de som na Seção Braille, gravando as leituras dos voluntários que adaptavam livros em fita cassete.// SONORA EVERSON DA COSTA MARTINHO.//
Mais detalhes sobre a Seção Braille da Biblioteca Pública do Paraná estão disponíveis no site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)