Compagas e consórcio intermunicipal firmam parceria para a produção de biometano

11/05/2023
A Compagas e o Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos assinaram nesta quarta-feira um protocolo de intenções para avaliar as potencialidades da utilização dos resíduos sólidos urbanos na produção de biometano e a distribuição por rede de gás canalizada. A ação integra o projeto Compagas +Verde que investe na busca de soluções sustentáveis e de energia limpa para expandir a atuação da Companhia no Paraná. O protocolo foi assinado durante a Assembleia 53 do Consórcio Intermunicipal. O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, afirmou que esses esforços reiteram o compromisso do Paraná com a sustentabilidade. // SONORA EVERTON SOUZA //

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, destacou que o evento é um marco para a cidade em relação a diminuição do uso do carbono. // SONORA RAFAEL GRECA //

A Secretaria de Estado das Cidades vai dar o apoio necessário às prefeituras para que o resíduo sólido urbano gere energia e contribua com a sociedade. O protocolo de intenções prevê estudos técnicos, econômicos e ambientais para viabilizar a produção de biometano a partir dos Resíduos coletados pelo Consórcio e a injeção na rede de distribuição da Compagas. Fábio Morgado, diretor técnico-comercial da Companhia, explicou que essa transformação em biometano é uma das soluções mais práticas existente para a resolução dessa questão nas cidades. // SONORA FÁBIO MORGADO //

A expectativa é que, com o biometano, a Compagas possa atender tanto os consumidores residenciais quanto os comerciais, do setor de transporte e também os industriais da Região de Curitiba. Ainda durante o evento, o IAT formalizou um termo de cooperação técnica com o Consórcio e com a Associação Brasileira de Cimento Portland para viabilizar o tratamento de resíduos sólidos gerados pelos municípios da Região da Capital para uso do Combustível Sólido de Resíduos em fornos dessas empresas. A ação busca diminuir a poluição lançada na atmosfera, já que as cimenteiras podem reduzir a dependência do coque de petróleo em seus fornos, com a ampliação do uso do Combustível de Resíduos para até 300 mil toneladas por ano. (Repórter: Gustavo Vaz)