Condições climáticas afetam frutas de forma diferente, analisa boletim agropecuário
05/08/2021
A pouca ocorrência de chuvas no Paraná há mais de um ano, agravada pelas geadas nos últimos meses, afetou o desenvolvimento de várias culturas. As frutas não escaparam. As análises sobre as perdas ainda não terminaram, mas, dependendo da fase de desenvolvimento da planta, a gradação vai de poucos estragos a dizimados.
A análise sobre a situação de várias frutas produzidas no Estado é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária na semana de 31 de julho a 5 de agosto. O documento é preparado pelos técnicos do Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, e traz informações sobre diversas atividades agropecuárias no território paranaense.
De acordo com o engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade, a estiagem provocou impacto direto nas safras atuais e futuras das plantas frutíferas.// SONORA PAULO ANDRADE //.
O engenheiro agrônomo também destaca que as frutas de caroço foram as mais atingidas pela estiagem, enquanto que as cítricas foram menos impactadas.// SONORA PAULO ANDRADE //.
Segundo Paulo Andrade, o momento é de apreensão no setor.// SONORA PAULO ANDRADE //.
A estiagem e as geadas também produziram efeitos na produção de pecuária de corte e leiteira do Estado.
As pastagens perenes e as anuais de verão foram prejudicadas, o que atrasou o plantio das cultivares de inverno. Com isso, a redução do pasto, somada ao encarecimento da ração, levou à diminuição na produtividade de leite e atrasou a engorda.
O boletim do Deral também analisa as exportações brasileiras de carne de frango, que tiveram aumento de 10% em faturamento no primeiro semestre de 2021 em relação ao acumulado de 2020.
O Paraná é o maior produtor e exportador nacional da carne de frango, com crescimento de 6,3% em volume e de 4,7% em faturamento.
O alho, que tem 322 hectares na safra 2020/21 no Paraná, também é destaque no boletim. A colheita começa no final de agosto e se estende até março de 2022, com previsão de mil e oitocentas toneladas. As análises de campo apontam que 89% das áreas apresentam condições boas, enquanto 11%, médias.
No caso do feijão, os produtores paranaenses já começam a se preparar para a safra 2021/2022. Do ciclo anterior, falta apenas a colheita da terceira safra, que tem volume de mil e duzentas toneladas. A primeira safra rendeu 257 mil toneladas, enquanto a segunda, 282 mil e 300 toneladas.
As lavouras de trigo foram reavaliadas após as geadas e tiveram suas condições rebaixadas. As áreas que continuam consideradas boas estão em 64%, contra 90% da semana anterior. As que apresentam condições médias subiram de 8% para 28%, enquanto que as ruins foram de 2% para 8%.
Na soja, o boletim informa a expectativa para o anúncio no fim do mês da primeira estimativa de área da safra 2021/2022. Nos últimos anos foram verificados aumentos, seja em razão dos preços atrativos ou pelo menor desempenho do milho, principal concorrente no período mais quente do ano.
Como o milho está com preços bons este ano, pode haver um crescimento de área para essa cultura ocupando espaços que, em outros anos, seriam destinados à soja.
Mais detalhes sobre o Boletim de Conjuntura Agropecuária estão disponíveis no site www.agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
A análise sobre a situação de várias frutas produzidas no Estado é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária na semana de 31 de julho a 5 de agosto. O documento é preparado pelos técnicos do Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, e traz informações sobre diversas atividades agropecuárias no território paranaense.
De acordo com o engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade, a estiagem provocou impacto direto nas safras atuais e futuras das plantas frutíferas.// SONORA PAULO ANDRADE //.
O engenheiro agrônomo também destaca que as frutas de caroço foram as mais atingidas pela estiagem, enquanto que as cítricas foram menos impactadas.// SONORA PAULO ANDRADE //.
Segundo Paulo Andrade, o momento é de apreensão no setor.// SONORA PAULO ANDRADE //.
A estiagem e as geadas também produziram efeitos na produção de pecuária de corte e leiteira do Estado.
As pastagens perenes e as anuais de verão foram prejudicadas, o que atrasou o plantio das cultivares de inverno. Com isso, a redução do pasto, somada ao encarecimento da ração, levou à diminuição na produtividade de leite e atrasou a engorda.
O boletim do Deral também analisa as exportações brasileiras de carne de frango, que tiveram aumento de 10% em faturamento no primeiro semestre de 2021 em relação ao acumulado de 2020.
O Paraná é o maior produtor e exportador nacional da carne de frango, com crescimento de 6,3% em volume e de 4,7% em faturamento.
O alho, que tem 322 hectares na safra 2020/21 no Paraná, também é destaque no boletim. A colheita começa no final de agosto e se estende até março de 2022, com previsão de mil e oitocentas toneladas. As análises de campo apontam que 89% das áreas apresentam condições boas, enquanto 11%, médias.
No caso do feijão, os produtores paranaenses já começam a se preparar para a safra 2021/2022. Do ciclo anterior, falta apenas a colheita da terceira safra, que tem volume de mil e duzentas toneladas. A primeira safra rendeu 257 mil toneladas, enquanto a segunda, 282 mil e 300 toneladas.
As lavouras de trigo foram reavaliadas após as geadas e tiveram suas condições rebaixadas. As áreas que continuam consideradas boas estão em 64%, contra 90% da semana anterior. As que apresentam condições médias subiram de 8% para 28%, enquanto que as ruins foram de 2% para 8%.
Na soja, o boletim informa a expectativa para o anúncio no fim do mês da primeira estimativa de área da safra 2021/2022. Nos últimos anos foram verificados aumentos, seja em razão dos preços atrativos ou pelo menor desempenho do milho, principal concorrente no período mais quente do ano.
Como o milho está com preços bons este ano, pode haver um crescimento de área para essa cultura ocupando espaços que, em outros anos, seriam destinados à soja.
Mais detalhes sobre o Boletim de Conjuntura Agropecuária estão disponíveis no site www.agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)