Conheça Rock e Roberto Leite, cão-guia e servidor cego que vão trabalhar no Governo do Paraná
16/03/2023
Alguns servidores do Governo do Paraná vão conviver, a partir da próxima segunda-feira, com um cão-guia no ambiente de trabalho. Rock vai acompanhar Roberto Leite, profissional cego que vai integrar a equipe da Coordenação da Política da Pessoas com Deficiência. Ele vai participar da elaboração das políticas públicas para esta área e afirma que sua presença na equipe reflete a preocupação do Governo do Estado em ter alguém que conhece de perto a realidade deste público. // SONORA ROBERTO LEITE //
A inclusão de Roberto na equipe é possível graças ao trabalho de Rock, que já o acompanha diariamente. Eles foram avaliados em vários requisitos para se tornarem uma dupla. O uso do cão-guia por pessoas cegas é previsto pela lei federal 11.126/2005, que assegura à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo. Estima-se que existam no Brasil mais de 6 milhões de cegos, sendo que 506 mil têm perda total da visão, de acordo com o IBGE. O cão-guia ainda é uma opção pouco utilizada. Roberto possui cão-guia há oito anos. Seu primeiro animal, Dexter, faleceu em dezembro de 2022 e, depois de um período de espera, Rock chegou para auxiliá-lo. Segundo Leite, experiência que oferece autonomia no dia a dia. Rock passou por dois anos de treinamento antes de entrar na dupla. Ele e Roberto se conheceram há três semanas e foram compatíveis em vários requisitos. O instrutor Fabiano Pereira, do Instituto Magnus, responsável pelo treinamento de Rock, explica que a presença de cães-guias em locais de trabalho costuma gerar agitação nas pessoas, o que requer adaptação. // SONORA FABIANO PEREIRA //
O secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, diz que o Estado está evoluindo com essas ações, atendendo a solicitação do governador Ratinho Junior. // SONORA ROGÉRIO CARBONI //
O secretário acrescenta que, além de Roberto e Rock, muitos vão ingressar para o trabalho em órgãos do governo estadual nos próximos anos. (Repórter: Nathália Gonçalves)
A inclusão de Roberto na equipe é possível graças ao trabalho de Rock, que já o acompanha diariamente. Eles foram avaliados em vários requisitos para se tornarem uma dupla. O uso do cão-guia por pessoas cegas é previsto pela lei federal 11.126/2005, que assegura à pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo. Estima-se que existam no Brasil mais de 6 milhões de cegos, sendo que 506 mil têm perda total da visão, de acordo com o IBGE. O cão-guia ainda é uma opção pouco utilizada. Roberto possui cão-guia há oito anos. Seu primeiro animal, Dexter, faleceu em dezembro de 2022 e, depois de um período de espera, Rock chegou para auxiliá-lo. Segundo Leite, experiência que oferece autonomia no dia a dia. Rock passou por dois anos de treinamento antes de entrar na dupla. Ele e Roberto se conheceram há três semanas e foram compatíveis em vários requisitos. O instrutor Fabiano Pereira, do Instituto Magnus, responsável pelo treinamento de Rock, explica que a presença de cães-guias em locais de trabalho costuma gerar agitação nas pessoas, o que requer adaptação. // SONORA FABIANO PEREIRA //
O secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, diz que o Estado está evoluindo com essas ações, atendendo a solicitação do governador Ratinho Junior. // SONORA ROGÉRIO CARBONI //
O secretário acrescenta que, além de Roberto e Rock, muitos vão ingressar para o trabalho em órgãos do governo estadual nos próximos anos. (Repórter: Nathália Gonçalves)