Conheça detalhes do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Paraná
14/08/2023
O Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa, lançado pelo Simepar no Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais, é a principal ferramenta da administração estadual e da sociedade para subsidiar o Plano de Ação Climática do Paraná 2024-2050, lançado pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável. A ferramenta estima as emissões lançadas pelos 399 municípios paranaenses. Foi o primeiro inventário do Brasil a apresentar emissões espacializadas e mapeadas em nível municipal. No detalhamento, foram analisados os gases que causam mais impactos no clima. A segunda edição, tornada pública nesta segunda-feira, classifica as emissões por setor produtivo e atividades entre 2005 a 2019. Os processos avaliados foram agropecuária, florestas e uso do solo, com 54% das emissões; setor energético com 36%; industriais e uso de produtos com 5% e resíduos, também com 5%. Nos próximos meses é disponibilizado um sistema informatizado de consulta aos dados do inventário por município e setor. O diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim Leite, afirmou que os melhores recursos estão sendo usados para a prevenção a essas mudanças. // SONORA EDUARDO ALVIM LEITE //
Outra contribuição do Simepar ao desafio climático estadual foi o desenvolvimento do Índice de Vulnerabilidade dos Municípios. As mudanças climáticas devem tornar os fenômenos extremos mais frequentes e intensos no Paraná nas próximas décadas, afetando os sistemas naturais e humanos. Estudos e pesquisas do Simepar indicam que todas as regiões do Estado são suscetíveis a algum tipo de desastre ambiental intensificado pelas alterações nos padrões climáticos em longo prazo. Nos cenários analisados, muitos municípios apresentam vulnerabilidade média ou superior. A estiagem tende a afetar as regiões Noroeste, Sudoeste e Norte Central. Já os excessos hídricos tendem a afetar as regiões Noroeste e Metropolitana de Curitiba. Um sistema informatizado de consulta aos índices de vulnerabilidade por município paranaense fica disponível. O Plano de Ação Climática do Paraná 2024-2050 está em processo de consulta pública até 15 de setembro e pode receber contribuições da sociedade paranaense em celepar.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)
Outra contribuição do Simepar ao desafio climático estadual foi o desenvolvimento do Índice de Vulnerabilidade dos Municípios. As mudanças climáticas devem tornar os fenômenos extremos mais frequentes e intensos no Paraná nas próximas décadas, afetando os sistemas naturais e humanos. Estudos e pesquisas do Simepar indicam que todas as regiões do Estado são suscetíveis a algum tipo de desastre ambiental intensificado pelas alterações nos padrões climáticos em longo prazo. Nos cenários analisados, muitos municípios apresentam vulnerabilidade média ou superior. A estiagem tende a afetar as regiões Noroeste, Sudoeste e Norte Central. Já os excessos hídricos tendem a afetar as regiões Noroeste e Metropolitana de Curitiba. Um sistema informatizado de consulta aos índices de vulnerabilidade por município paranaense fica disponível. O Plano de Ação Climática do Paraná 2024-2050 está em processo de consulta pública até 15 de setembro e pode receber contribuições da sociedade paranaense em celepar.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)