Copel Mercado Livre vence licitação e vai vender energia à Sanepar
02/08/2023
A Copel Mercado Livre vai vender energia à Sanepar. A comercializadora do grupo Copel venceu o processo licitatório realizado pela estatal de saneamento e será sua fornecedora de energia a partir de janeiro de 2024. O contrato assinado pelas duas empresas totaliza pouco mais de 200 milhões de reais e vai vigorar por um prazo de 60 meses, estendendo-se até dezembro de 2028. A contratação feita pela Sanepar será regida pelas regras do mercado livre de energia, ambiente em que o cliente pode escolher seu fornecedor e negociar parâmetros como prazo e volume de energia adquirida. O contrato contempla 49 unidades consumidoras da empresa situadas em Curitiba e no interior do estado. Considerando o consumo de energia de todas essas unidades, a contratação foi incluída na modalidade atacadista, destinada a grandes clientes. Nesta opção, o consumidor precisa se associar como um agente à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, CCEE, e assumir obrigações perante a instituição. Para facilitar a interação com a CCEE, a empresa de saneamento contratou, também, os serviços de gestão da Copel Mercado Livre, que vai representá-la junto à instituição federal. A energia fornecida será produzida por outra subsidiária, a Copel Geração e Transmissão. A empresa possui um parque gerador com capacidade instalada de 7 GW, a maior parte constituída por usinas hidrelétricas e parques eólicos. A existência de um vínculo entre a comercializadora e uma geradora confere maior segurança ao processo e garantia de entrega da energia. Criada em 2016, a Copel Mercado Livre é o braço de comercialização de energia do grupo Copel. Com mais de 1.700 clientes distribuídos por 23 estados, a empresa é uma das líderes nacionais em volume de energia comercializada no ambiente de contratação livre. Para 2024, a empresa se prepara para a nova expansão do ambiente de contratação livre, momento em que todos os clientes que integram o chamado Grupo A, e são atendidas em alta tensão e poderão migrar para o mercado livre. A mudança vai beneficiar principalmente pequenas e médias empresas, que poderão economizar até 30% nos gastos com energia. (Repórter: Victor Luís)