Coragem, curiosidade e energia: saiba como são escolhidos os cães farejadores dos Bombeiros

19/09/2025
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná conta atualmente com 36 cães de salvamento, entre ativos e aposentados, que atuam em diferentes tipos de ocorrência. Esses animais são empregados em missões de grande complexidade, como desastres naturais, enchentes, áreas de difícil acesso e incêndios, tendo participado de operações de destaque nacional, como o rompimento da barragem em Brumadinho e as enchentes no Rio Grande do Sul. Nessas situações, os cães foram fundamentais tanto para a localização de pessoas com vida quanto para a recuperação de vítimas em cenários de calamidade. O processo de preparação começa cedo. Ainda filhotes, os cães são selecionados com base em critérios como coragem, curiosidade, sociabilidade e energia. Desde os primeiros dias, passam por treinos diários e processos de socialização em diferentes ambientes, aprendendo a lidar com sons, multidões e situações adversas. Em média, levam de um ano e meio a dois anos para se certificarem, podendo atuar por até oito anos antes da aposentadoria. Há dois tipos principais de atuação: os cães de rastreio, que seguem o rastro de uma pessoa a partir de uma peça de roupa ou objeto pessoal, e os cães de venteio, que trabalham soltos em busca de odores humanos em ambientes urbanos, rurais ou de escombros. Também existem modalidades específicas para busca de pessoas vivas, restos mortais e vítimas submersas. (Repórter: Victor Luís)