Corpo de Bombeiros orienta como prevenir afogamentos e outros acidentes em piscinas

13/12/2025
Além do mar, as piscinas em casas, condomínios e clubes também lotam no verão. Mas a diversão precisa vir com cuidado. O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná alerta que afogamentos em piscinas são frequentes e, na maioria das vezes, envolvem crianças pequenas. A principal orientação é simples: supervisão constante de um adulto. Crianças que ainda não sabem nadar podem cair na água em segundos, muitas vezes ao tentar pegar um brinquedo. Por isso, o adulto responsável deve estar sempre por perto, de preferência dentro da piscina e a um braço de distância. A criança não deve ficar sob cuidado de outra criança. O alerta é da capitã Luisiana Guimarães Cavalca, do Corpo de Bombeiros. // SONORA LUISIANA CAVALCA //

Outro ponto importante é evitar o consumo de bebida alcoólica durante a supervisão. O álcool reduz a atenção e o tempo de reação, aumentando o risco de acidentes. O acesso à piscina também precisa ser controlado. Cercas, grades, portões com trava ou lonas resistentes ajudam a impedir que a criança chegue à água sozinha. Brinquedos não devem ficar na borda nem dentro da piscina, pois atraem as crianças. Bóias e coletes infláveis exigem atenção, pois passam uma falsa sensação de segurança. Se forem usados, devem ser equipamentos homologados pela Marinha, que mantenham a cabeça da criança fora da água. Em piscinas coletivas, como as de clubes, é fundamental respeitar as orientações dos guarda-vidas. Em condomínios, só crianças acompanhadas de adultos devem acessar a área da piscina. A estrutura da piscina também faz diferença. O ralo anti-sucção é essencial para evitar que cabelo ou roupas fiquem presos. Quando houver sistema de sucção, é importante ter botão de parada de emergência. Brincadeiras perigosas, como saltos e mergulhos, são comuns entre adolescentes e podem causar lesões graves. A vigilância permanente é fundamental. Em caso de afogamento, a orientação é agir rápido. Retire a vítima da água, vire para o lado direito e ligue imediatamente para o 193. Se a pessoa não expelir a água e alguém souber fazer massagem cardíaca e ventilação, o atendimento deve começar na hora, seguindo as orientações dos bombeiros por telefone. O tempo de resposta pode salvar vidas. (Repórter: Gabriel Ramos)