Desemprego no Paraná cai entre mulheres e homens de diversas faixas etárias e níveis de instrução

28/02/2023
A recuperação econômica do Paraná tem beneficiado os paranaenses independentemente de gênero, idade ou nível de instrução. É o que mostra o levantamento mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que apontou o nono trimestre seguido na queda da taxa de desemprego no Estado, atualmente em 5,1%, contra 7,9% da média nacional. De acordo com a última pesquisa, a diferença na taxa de desocupação é de 2,1 pontos percentuais entre os homens do Paraná, de 4,4%, e a média brasileira, com 6,5%. A vantagem do Estado é ainda maior entre as mulheres, pois enquanto a média nacional de desocupadas é de 9,8%, no Paraná elas representam 6,1%. Quando o critério usado é o nível de instrução, os indicadores estaduais também são melhores em todas as faixas. A maior diferença é para aqueles que possuem ensino fundamental completo, com 5,1% de desocupação no Paraná contra 9,3% da média nacional. Na separação por idade, houve queda na taxa de desocupação em quatro das cinco faixas analisadas. Os jovens de 18 a 24 anos residentes no Estado apresentaram taxa de desocupação de 9,8% no final de 2022, o menor índice dos últimos oito anos e bem abaixo dos 16,4% do País. A taxa mais alta de desocupação do Paraná na série histórica, iniciada em 2012, foi atingida no 3º trimestre de 2020, auge da crise da Covid-19, quando aproximadamente 10,5% dos paranaenses em idade ativa de trabalho estavam desocupados. Foi atingido agora o menor número absoluto desde o 1º trimestre de 2015, quando 309 mil paranaenses estavam sem ocupação. Segundo o economista e pesquisador do Ipardes, Júlio Suzuki, outro aspecto positivo da economia paranaense é o aumento da renda média dos trabalhadores. // SONORA JÚLIO SUZUKI //

Implantada em janeiro de 2012, a pesquisa produz informações contínuas sobre a inserção da população brasileira no mercado de trabalho segundo características demográficas e de educação. A cada trimestre, a PNAD Contínua investiga em torno de 211 mil domicílios em aproximadamente 16 mil setores censitários. (Repórter: Gustavo Vaz)