Destinação final de carcaças de suínos deve seguir padrões para a preservação do meio ambiente
18/03/2022
A destinação final de carcaças de suínos mortos em granjas no Paraná deve ser proposta no estudo ambiental, na fase de emissão de Licença de Instalação, ou na emissão e renovação da Licença Ambiental Simplificada. Cada procedimento de destinação final segue regras conforme o tamanho, porte e a condição da carcaça. A legislação, os desafios e as soluções acerca do tema foram apresentados pelo diretor de Licenciamento Ambiental do IAT, José Volnei Bisognin, durante o Encontro Regional Abraves Paraná 2022, nesta quinta e sexta-feira. O evento é da Associação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos. O IAT é o órgão que licencia o empreendimento e avalia a tecnologia usada e já validada por uma instituição. As tecnologias indicadas devem sempre levar em conta a utilização de um local afastado de cursos e reservatórios d’água, visível e inacessível a animais. Entre os exemplos estão a trituração da carcaça; desidratação, onde o material deve ser encaminhado para tratamento por compostagem ou biodigestão anaeróbica; e compostagem tradicional. O composto orgânico que vem da compostagem adequada pode ainda ser usado como fertilizante para a adubação de culturas agrícolas e florestais, conforme recomendações técnicas. Também são processos que dependem de autorização ambiental a incineração e a biodigestão anaeróbica, que visa a produção de biogás. No Paraná, vigora uma Resolução, que determina que os suínos mortos devem ser dispostos adequadamente, usando tecnologias específicas estabelecidas pelos órgãos competentes. A Resolução também estabelece a obrigatoriedade da Autorização Ambiental específica para sistemas de tratamento ou de destinação final. (Repórter: Gustavo Vaz)