Dia Mundial do Diabetes: Saúde orienta para prevenção e tratamento gratuito pelo SUS
14/11/2025
No Dia Mundial do Diabetes, a Secretaria da Saúde do Paraná reforça os cuidados de prevenção e tratamento que estão disponíveis de graça pelo SUS. O objetivo é lembrar a população sobre os riscos da doença e a importância do acompanhamento. O diabetes é uma condição crônica que não tem cura, e o controle adequado evita agravamentos. No Paraná, o tratamento dos tipos 1 e 2 segue protocolos nacionais. A doença acontece quando o corpo não produz insulina suficiente ou não absorve bem esse hormônio, o que mantém o açúcar do sangue sempre alto. Com o tempo, isso pode causar problemas no coração, nos olhos, nos rins, nas artérias e nos nervos. O atendimento começa nas Unidades Básicas de Saúde, onde a equipe avalia o risco e, se necessário, encaminha para especialistas. Sem tratamento, o diabetes pode causar cegueira, amputações e até morte. De janeiro a setembro deste ano, o SUS fez 1 milhão 532 mil e 38 atendimentos para pessoas com diabetes no Paraná. O número de mortes no período passa de 3 mil e 100. No ano passado, foram 2 milhões 415 mil e 435 atendimentos e 4 mil e 266 óbitos. Não existe um perfil exato de quem pode desenvolver a doença, mas alguns fatores aumentam o risco, principalmente para o tipo 2: sobrepeso ou obesidade em qualquer idade, histórico familiar, doença cardiovascular prévia, pressão alta e alterações de colesterol e triglicerídeos. Também entram nessa lista mulheres que tiveram diabetes gestacional ou bebês com peso igual ou acima de 4 quilos, além de condições ligadas à resistência à insulina, como ovários policísticos. Já o tipo 1 é autoimune e costuma aparecer na infância e na adolescência. O diabetes gestacional surge por mudanças hormonais durante a gravidez e geralmente não continua após o parto. Dados do Vigitel Brasil mostram que entre 2006 e 2023 aumentou o número de pessoas que receberam diagnóstico médico de diabetes. O índice passou de 5% e meio para pouco mais de 10%. Entre homens, subiu de 4% e meio para pouco mais de 9%. Entre mulheres, de pouco mais de 6% para pouco mais de 11%. A maior alta foi entre adultos com 65 anos ou mais, de pouco menos de 19% para cerca de 30%. (Repórter: Gabriel Ramos)


