Diálogo entre passado e presente coloca Museu Paranaense na vanguarda nacional
20/03/2023
Fundado em 1876, o Mupa, Museu Paranaense, é o terceiro mais antigo do País e hoje ocupa um lugar de vanguarda entre os museus brasileiros ao propor diálogos entre suas obras históricas e a arte contemporânea. O Mupa, personagem da série “Paraná, o Brasil que dá certo”, se reinventou de maneira singular dialogando com a atualidade, mostrando que arte pressupõe movimento e interação. A arquiteta e diretora do museu, Gabriela Bettega, é uma das responsáveis por trás da ressignificação do rico acervo do Mupa. Este novo modo de expor as obras vem ganhando espaço, debate nacional e atraindo personagens de norte a sul do País.// SONORA GABRIELA BETTEGA.//
Um exemplo é a exposição mais recente da instituição, “Mejtere: histórias recontadas”. Neste caso, estudantes indígenas universitários foram convidados para uma imersão no museu. Conviveram por 10 meses com a equipe técnica do Mupa com o objetivo de entender qual seria a melhor forma de contar a história de seus antepassados. Dessa maneira, ao invés de meros espectadores, ajudaram a conduzir uma nova interpretação sobre a arte indígena. Outra exposição emblemática e atualmente em cartaz é "Ante ecos e ocos”, que apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de materiais que integram o acervo do museu. O artista visual Diogo Duda foi um dos curadores convidados da exposição.// SONORA DIOGO DUDA.//
As obras discutem religiões de matriz africana, a luta pela liberdade, carnaval e futebol, danças típicas e a luta pela terra. A fotógrafa e artista multimídia Milla Jung também participou desse novo momento do Mupa. Ela foi contemplada no 2º Edital de Ocupação do Espaço Vitrine, em 2022, que foi o formato encontrado para receber pessoas de todos os cantos do País para falar sobre artes visuais, design, arquitetura, antropologia, arqueologia e história. Ela expôs uma instalação chamada “Segunda Natureza”, em que propôs duas obras integradas com vídeo e neon que retratavam como a tecnologia está mudando a vida das pessoas.// SONORA MILLA JUNG.//
Todos os detalhes sobre o acervo do Mupa e as exposições em cartaz você encontra no site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
Um exemplo é a exposição mais recente da instituição, “Mejtere: histórias recontadas”. Neste caso, estudantes indígenas universitários foram convidados para uma imersão no museu. Conviveram por 10 meses com a equipe técnica do Mupa com o objetivo de entender qual seria a melhor forma de contar a história de seus antepassados. Dessa maneira, ao invés de meros espectadores, ajudaram a conduzir uma nova interpretação sobre a arte indígena. Outra exposição emblemática e atualmente em cartaz é "Ante ecos e ocos”, que apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de materiais que integram o acervo do museu. O artista visual Diogo Duda foi um dos curadores convidados da exposição.// SONORA DIOGO DUDA.//
As obras discutem religiões de matriz africana, a luta pela liberdade, carnaval e futebol, danças típicas e a luta pela terra. A fotógrafa e artista multimídia Milla Jung também participou desse novo momento do Mupa. Ela foi contemplada no 2º Edital de Ocupação do Espaço Vitrine, em 2022, que foi o formato encontrado para receber pessoas de todos os cantos do País para falar sobre artes visuais, design, arquitetura, antropologia, arqueologia e história. Ela expôs uma instalação chamada “Segunda Natureza”, em que propôs duas obras integradas com vídeo e neon que retratavam como a tecnologia está mudando a vida das pessoas.// SONORA MILLA JUNG.//
Todos os detalhes sobre o acervo do Mupa e as exposições em cartaz você encontra no site www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)