Diminui o número de jovens que não trabalham nem estudam no Paraná, aponta IBGE
03/12/2025
A chamada geração "nem-nem”, que são jovens que não estudam nem trabalham, está em declínio no Paraná. O número de pessoas de 15 a 29 anos que estavam fora da escola ou do mercado de trabalho caiu de 474 mil, em 2019, para 374 mil em 2024, ou seja, foram 100 mil a menos em cinco anos. O dado, compilado pelo Ipardes, está na Síntese de Indicadores Sociais, pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. Os “nem-nem” têm, inclusive, a menor representação dentro da população nessa faixa etária. Dos dois milhões e 570 mil jovens paranaenses, 20% estudam, 16% estudam e têm uma ocupação, 49% estão no mercado de trabalho e apenas 11% não estudam e nem trabalham. E mesmo entre estes, 20,5% estão desocupados, mas procurando emprego. De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, a queda do número de jovens “nem-nem” reflete a forte articulação entre as políticas do Estado. // SONORA JORGE CALLADO //
Segundo a pesquisa, entre 2016 e 2024, a taxa de frequência escolar bruta cresceu 8,2% no Estado, com aumento expressivo justamente nas faixas etárias atendidas pelos colégios estaduais. Entre estudantes de 15 a 17 anos, a presença em sala passou de 84%, em 2016, para 91% no ano passado. No Ensino Fundamental 2, voltado a alunos de 11 a 14 anos, o índice também subiu, de 98,5% para 99,4%. Entre as ações que ajudam a explicar os avanços está o programa Presente na Escola, criado em 2019 pelo Governo do Estado para monitorar a frequência em tempo real, envolver as famílias e fazer busca ativa em casos de ausência prolongada. Além disso, o programa Ganhando o Mundo, por exemplo, exige alta assiduidade como um dos requisitos para que o aluno possa participar de intercâmbios internacionais. (Repórter: Gustavo Vaz)
Segundo a pesquisa, entre 2016 e 2024, a taxa de frequência escolar bruta cresceu 8,2% no Estado, com aumento expressivo justamente nas faixas etárias atendidas pelos colégios estaduais. Entre estudantes de 15 a 17 anos, a presença em sala passou de 84%, em 2016, para 91% no ano passado. No Ensino Fundamental 2, voltado a alunos de 11 a 14 anos, o índice também subiu, de 98,5% para 99,4%. Entre as ações que ajudam a explicar os avanços está o programa Presente na Escola, criado em 2019 pelo Governo do Estado para monitorar a frequência em tempo real, envolver as famílias e fazer busca ativa em casos de ausência prolongada. Além disso, o programa Ganhando o Mundo, por exemplo, exige alta assiduidade como um dos requisitos para que o aluno possa participar de intercâmbios internacionais. (Repórter: Gustavo Vaz)


