Em 10 anos, Paraná triplica inserção de presidiários no mercado de trabalho
02/10/2025
O Governo do Estado do Paraná conta atualmente com três vezes mais pessoas privadas de liberdade inseridas no mercado de trabalho do que em comparação a 2015. Hoje, são 14.324 que exercem trabalhos em canteiros próprios do sistema prisional, cooperativas ou projetos de artesanato frente a 4.623 há dez anos. A Secretaria da Segurança Pública tem ampliado as políticas e oportunidades de ressocialização. Do total de 14.324 pessoas, 5 mil estão trabalhando em empresas privadas e órgãos públicos. Para aumentar a capacidade de custodiados trabalhando, a Polícia Penal do Paraná tem criado barracões para que essas pessoas exerçam as atividades, além de ampliar a parceria com empresários locais e implementação de Unidades de Progressão. Criada oficialmente em 1908, com a inauguração da primeira penitenciária estadual, a estrutura prisional paranaense passou de cadeias improvisadas a um modelo moderno de administração. Hoje, consolida-se como referência nacional em organização e profissionalização. Todas as empresas que contratam a mão de obra prisional pagam ao preso 3/4 do salário mínimo. Desse valor, eles podem autorizar que um familiar saque até 80% do dinheiro. O restante fica em uma conta-poupança prisional do detento, que só poderá ser utilizada quando ele cumprir sua pena. (Repórter: Victor Luís)