Em cerimônia inédita em terra demarcada, Unicentro forma primeira turma de Pedagogia Indígena
13/12/2022
Uma conquista para entrar para a história dos povos indígenas do Paraná. 22 estudantes das etnias kaingang, guarani, guarani mbya e xetá colaram grau nesta semana na primeira formatura do curso de Pedagogia Indígena da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Unicentro. A diplomação foi, também, a primeira de um curso de graduação desenvolvido em uma terra demarcada na história do Estado, realizada na comunidade de Rio das Cobras, no interior de Nova Laranjeiras. A formatura é resultado de um extenso trabalho. Em 2022, após quatro anos de análises, o curso de Pedagogia Indígena passou pelo processo de reconhecimento do Governo do Estado. Ele recebeu nota 4,7, sendo a máxima 5, levando em conta os critérios de metodologia pedagógica, corpo docente e estrutura. A avaliação também recomendou que a universidade trabalhe para que o curso, criado para atender um ciclo, se torne permanente. Há cinco anos, os integrantes da comunidade demonstraram o desejo de se capacitar ao cacique ngelo Rufin, principal liderança do local. Para atender a essa demanda, ele e uma comissão composta por moradores da terra indígena e por representantes do Departamento de Pedagogia da Unicentro entraram em contato com a reitoria. O ex-reitor e atual superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona, relembra esse momento.// SONORA ALDO BONA.//
O atual reitor da Unicentro, Fábio Hernandes, disse que atender a reivindicação feita pelos indígenas era uma obrigação da universidade pela sua função social, que é transformar a realidade a partir das demandas da população.// SONORA FÁBIO HERNANDES.//
Adir Carlos Velozo, morador do local, representou a Fundação Nacional do Índio, Funai, na cerimônia.// SONORA ADIR CARLOS VELOZO.//
Mariulce Leineker, professora e coordenadora do curso de Pedagogia Indígena, acompanhou toda a trajetória acadêmica dos estudantes e se emocionou com a conquista.// SONORA MARIULCE LEINEKER.//
Vanderleia Vygra Felipe lembrou dos obstáculos percorridos até a formatura.// SONORA VANDERLEIA VYGRA FELIPE.//
Iumar Martins Rodrigues, outro formado, mora em Guaíra, no Oeste, e precisou fazer alguns "bate-volta" até Nova Laranjeiras para assistir às aulas.// SONORA IUMAR MARTINS RODRIGUES.//
Ilda Cornélio era formada em Serviço Social, já trabalhava na área e teve dificuldade em conciliar o trabalho com os novos estudos. Ainda assim, conseguiu se formar e agora quer mudar de profissão.// SONORA ILDA CORNÉLIO.//
Mais detalhes você encontra em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
O atual reitor da Unicentro, Fábio Hernandes, disse que atender a reivindicação feita pelos indígenas era uma obrigação da universidade pela sua função social, que é transformar a realidade a partir das demandas da população.// SONORA FÁBIO HERNANDES.//
Adir Carlos Velozo, morador do local, representou a Fundação Nacional do Índio, Funai, na cerimônia.// SONORA ADIR CARLOS VELOZO.//
Mariulce Leineker, professora e coordenadora do curso de Pedagogia Indígena, acompanhou toda a trajetória acadêmica dos estudantes e se emocionou com a conquista.// SONORA MARIULCE LEINEKER.//
Vanderleia Vygra Felipe lembrou dos obstáculos percorridos até a formatura.// SONORA VANDERLEIA VYGRA FELIPE.//
Iumar Martins Rodrigues, outro formado, mora em Guaíra, no Oeste, e precisou fazer alguns "bate-volta" até Nova Laranjeiras para assistir às aulas.// SONORA IUMAR MARTINS RODRIGUES.//
Ilda Cornélio era formada em Serviço Social, já trabalhava na área e teve dificuldade em conciliar o trabalho com os novos estudos. Ainda assim, conseguiu se formar e agora quer mudar de profissão.// SONORA ILDA CORNÉLIO.//
Mais detalhes você encontra em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)